Bem estar

Publicado: Quinta-feira, 7 de junho de 2018

Ong João de Barro sedia palestra gratuita "Velhices Possíveis"

Evento ocorre dia 13 de junho.

Ong João de Barro sedia palestra gratuita "Velhices Possíveis"

O brasileiro está vivendo mais. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) a idade média do brasileiro que era de 45 anos, em 1940, deve chegar a 78 anos, em 2020. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), até o final deste século, o mundo terá mais de 21 milhões de pessoas com 100 anos ou mais; e o Brasil ampliará sua população de centenários em mais de 110 vezes, para mais de 1,5 milhão, se seguir a tendência mundial de redução das taxas de natalidade e no número de óbitos.

Diante destes dados, a presidente da Ong João de Barro, Diana Galvão sediará através da palestrante Elisa Moreira, especialista em Gerontologia pela USP, assistente social e consultora de recursos humanos, uma palestra na entidade sobre o assunto. “Precisamos pensar nos idosos, é fundamental ter atenção quando o assunto é o envelhecimento ativo e saudável”, afirma Diana.

A palestra com o tema: "Velhices Possíveis", será realizada dia 13 de junho (quarta-feira), às 17h gratuitamente a toda comunidade, na sede da entidade na Rua Convenção, 144, no Centro de Itu/SP. É preciso fazer a reserva pelo telefone (11) 2429-5773 ou pelo WhatsApp (11) 94456-2017.

Elisa Moreira, especialista em Gerontologia relata que “'quando começou a estudar envelhecimento populacional através de ações que desenvolvia na empresa Starret como assistente social, ouvia dos amigos – e alguns ainda falam isso – em referência ao meu objeto de pesquisa: 'Esse negócio seu de velhinhos' ou 'Essa sua coisa aí da velhice'. Natural. Envelhecer é sempre um verbo dos outros. Nada mais distante da realidade de cada um fechado em si mesmo. É difícil perceber o tempo passar a cada dia. É tão complicada essa relação a ponto de ser quase impossível ouvir a frase 'nós, idosos'”.

De acordo com ela, o mais comum é ouvir “os idosos”, mesmo quando o locutor já é um deles. Com o novo envelhecer do século 21, o famoso “70 o novo 50”, esse comportamento é cada vez mais disfarçado. É como se ao apagar a palavra “envelhecer” do vocabulário, as pessoas conseguissem parar o tempo. "Como digo na palestra, se confunde o envelhecer bem com o não envelhecer, quando eu reforço na palestra que com 25 anos já devemos pensar e agir sobre esse assunto as pessoas se assustam, destaca a palestrante", explica a especialista.

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