Vigilância diuturna
REFLEXÃO DOMINICAL – 03.12.2017
1º. Domingo do Advento – Liturgia do Ano “B”
Evangelho (Marcos, 13, 33-370
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“” Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
“Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento.
É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um a sua tarefa.
E mandou o porteiro ficar vigiando.
Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia noite, de madrugada ou ao amanhecer.
Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo.
O que vos digo, digo a todos: vigiai!” “”
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Não obstante se esteja a abrir um novo tempo na liturgia – o Ano “B” – o evangelista Marcos, em texto por demais breve, ratifica inteiramente as recomendações dos últimos evangelhos dominicais do Ano “A”.
Constante admoestação para com o dia de amanhã, isso se ainda houver um dia de amanhã.
Dir-se-á, sem exagero, que o vigiai e orai é recomendação permanente.
Aliás, nem se trataria de, ao acordar e ao se deitar, a reflexão do fiel o levasse a repetidamente ter essas recomendações em mente.
A vida consequente e dentro dos parâmetros da senda vivenciada e explicada por Jesus, há de ser acolhida com naturalidade e não com receio. Quase que por si só, desde que se esteja ciente e consciente dela.
Tampouco, que essa preocupação se transmude em pesadelo diário. Não. O fiel, com naturalidade, cuida de não se afastar diuturnamente da vida cristã. Será, portanto, muito mais uma opção de vida com naturalidade e nos parâmetros caracterizadores da passagem de Jesus na terra.
A admoestação, se assim se entender a juízo de cada um, também se justifica por causa da desabalada e infrene tendência geral no mundo, de se viver como se a vida aqui fosse eterna, indiferente ao futuro, a vida eterna.
João Paulo