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Publicado: Quarta-feira, 4 de julho de 2018

Versão Brasileira Herbert Richers

Qualquer pessoa que tenha assistido televisão, nas últimas décadas deve ter ouvido, em algum momento, a famosa frase: “Versão Brasileira, Herbert Richers”. Ela aparece na voz radiofônica do locutor que fazia aumentar nossa expectativa pelo que estava por acontecer na tela.

Na década de 50 ela exibiu a maior parte dos desenhos, filmes, séries, telenovelas, na sua versão brasileira nos estúdios de Herbert Richers.

Tantos e tantos atores, para citar apenas alguns, Dercy Gonçalves, Oscarito, Grande Otelo, Zé Trindade, Ankito, Ronald Golias, Costinha, Renato Aragão, tiveram seus nomes filiados a essa produtora que chegou a produzir 4.000 mil títulos de filmes longa-metragem.

Com o passar dos anos os estúdios passaram a ser de responsabilidade de Herbert  Richers Filho em que o pai foi o pioneiro da dublagem no Brasil.

Foram tantos os títulos, que cito, aleatoriamente, alguns que me veem a mente e que deixaram suaves lembranças. São eles: “E o vento levou, A Fantástica Fábrica de Chocolate, A Lagoa Azul, Cantando na Chuva, Batman, Tarzan, Dálmatas, Guerra nas Estrelas...”.

Foi-se o tempo da magia, de vez ou outra, irmos ao cinema sempre acompanhado do pai e da mãe.

As luzes se apagavam e, como num passe de mágica aparece na enorme tela, atores e atrizes, alguns ainda, em preto e branco. Silêncio. A sessão cinematográfica vai começar. Foram momentos de enorme euforia, momentos mágicos e inesquecíveis! A plateia não se dá conta e leva um susto quando aparece na tela um “The End”.


Ditinha Schanoski         

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