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Publicado: Sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Venham os de trás primeiramente...

O tempo avança em velocidade impressionante.

Agosto já vai além de sua primeira metade, eis que se chega ao 21º Domingo Comum. Dia 22.

São Lucas. Capítulo 13. Versículos de 22 a 30.

*   *   *   *   *

“”  Naquele tempo, Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém.

Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”

Jesus respondeu: “Fazei todo o esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a batger, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. Então começareis a dizer: ‘

Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaac e Jacó junto com todos os profetas no reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.  “”

*   *   *   *   *   *

Tem surgido textos ultimamente, dos evangelhos dominicais, que aparentam um tom ameaçador e duro demais, nas suas expressões.

Apenas, no entanto, impressão.

Primeiro que as referências firmes de Jesus se dirigem aos corações endurecidos e renitentes, que praticamente já assumem o caráter de pessoas forjadas no mal e do qual não saem. Estão reunidas, elas, na expressão genérica daqueles que Jesus nomeia por dize-las praticantes da injustiça.

Injustiça, no sentido de males de toda sorte.

É tão verdade que, ao final do trecho, há uma referência generalizada, aos fiéis, gente do bem e que, ainda por cima, surpreenderão na escala de preferência. Muitos que se imaginariam nos primeiros lugares, ficam para trás, enquanto personagens humildes e quietas, serão chamadas antes, entre os últimos da fila.

De qualquer modo – e como sempre – são palavras de advertência e, por isso mesmo, vindas do Mestre, palavras que ensinam o modo com o qual que cada um

assegure sua salvação.

Justamente daí deriva a insolência de prejulgar ou ver somente pelas aparências, enquanto aqui na terra. Não se conhece o âmago e o interior do semelhante. No instante derradeiro, figuras às quais nunca se dera atenção poderão surgir como especialmente eleitas, aos olhos de Deus.

Fosse hoje, qual seria nosso lugar?

                                                                                          João Paulo

Qual será nosso lugar ?

 

O tempo avança em velocidade impressionante.

Agosto já vai além de sua primeira metade, eis que se chega ao 21º Domingo Comum. Dia 22.

São Lucas. Capítulo 13. Versículos de 22 a 30.

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“”  Naquele tempo, Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém.

Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”

Jesus respondeu: “Fazei todo o esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a batger, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. Então começareis a dizer: ‘

Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaac e Jacó junto com todos os profetas no reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.  “”

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Tem surgido textos ultimamente, dos evangelhos dominicais, que aparentam um tom ameaçador e duro demais, nas suas expressões.

Apenas, no entanto, impressão.

Primeiro que as referências firmes de Jesus se dirigem aos corações endurecidos e renitentes, que praticamente já assumem o caráter de pessoas forjadas no mal e do qual não saem. Estão reunidas, elas, na expressão genérica daqueles que Jesus nomeia por dize-las praticantes da injustiça.

Injustiça, no sentido de males de toda sorte.

É tão verdade que, ao final do trecho, há uma referência generalizada, aos fiéis, gente do bem e que, ainda por cima, surpreenderão na escala de preferência. Muitos que se imaginariam nos primeiros lugares, ficam para trás, enquanto personagens humildes e quietas, serão chamadas antes, entre os últimos da fila.

De qualquer modo – e como sempre – são palavras de advertência e, por isso mesmo, vindas do Mestre, palavras que ensinam o modo com o qual que cada um

assegure sua salvação.

Justamente daí deriva a insolência de prejulgar ou ver somente pelas aparências, enquanto aqui na terra. Não se conhece o âmago e o interior do semelhante. No instante derradeiro, figuras às quais nunca se dera atenção poderão surgir como especialmente eleitas, aos olhos de Deus.

Fosse hoje, qual seria nosso lugar?

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