Túmulo vazio e Emaús
REFLEXÃO DOMINICAL – 21.4.2019
Páscoa da Ressurreição
Evangelhos (Jo. 1-9)
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Hoje se faculta apresentar o evangelho de João, 20, 1-9, como também, na missa vespertina, o apresentado em Lucas (24, 13-35).
Daí que se pede vênia para a ida diretamente aos comentários, sem transcrição dos mesmos.
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Maria Madalena, sponte sua, numa expressão latina que bem caracteriza a decisão de ações objetivas de pessoas definidas, sai por si madrugada plena e vai ao túmulo de Jesus e o encontra vazio, a túnica dobrada ao lado.
De pronto, retorna a Pedro e outro discípulo – e o define como aquele que Jesus amava – os três para então constatar a surpresa. Pedro, mais idoso, chega logo depois. Também ele acreditou.
A esse ponto, na continuidade do longo aprendizado junto ao mestre Jesus, a lhes rememorar as Escrituras, muito ainda não haviam compreendido.
Tudo porque, até então, estranho ainda lhes era, refletir ou imaginar a fundo o que seria a ressurreição dos mortos.
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Lucas, envereda sobre o episódio no qual dois discípulos de Jesus, retornavam à sua cidade, Emaús, a grosso modo distante apenas mais ou menos dez quilômetros de Jerusalém.
É quando Jesus se põe junto aos dois e deles escuta atentamente sua preocupada narrativa de tudo que tinha acontecido. Reverenciam Jesus, sem reconhecê-lo de pronto, ao atribuir-lhe a condição de profeta poderoso tanto no falar como no agir, diante de Deus e do povo.
Tudo se clareou no final, no momento de uma pausa para descanso, em que Jesus tomou o pão, o abençoou, partiu-o e lhes distribuiu.
Disse então um deles ao companheiro de jornada, se também não sentira antes arder-lhe o coração, enquanto Jesus falava.
Pouco antes dessa fala, Jesus tinha já desaparecido de perto deles.
Cuidaram então imediatamente de retornar a Jerusalém, para juntarem-se e, aí, ouviram dos amigos:
“ Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão! ”
João Paulo