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Publicado: Quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tudo é novo!

Primeiro domingo de janeiro, dia 2, festa da Epifania do Senhor.

Evangelho segundo São Mateus, evangelista do tempo litúrgico já dentro do “Ano A”, que na verdade começara em fins de novembro, com o Advento.

É este, de qualquer modo, o primeiro evangelho neste ano civil de 2011, que ora começa.

São os versículos de 1 a 12, do capítulo 2.

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“” Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela  no Oriente e viemos adorá-lo”.

Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: ‘E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’”.

Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrades, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.

Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mira. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para sua terra, seguindo outro caminho.  “”

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Fica clara, desde o evangelho da semana passada, a sequência penosa dos primeiros dias em torno do nascimento de Jesus. A viagem de José e Maria, cumpridores conscientes de seus deveres de cidadãos, a se inscreverem para o recenseamento. Em seguida, o nascimento, numa gruta ou algo parecido, em condições mínimas de conforto. Logo em seguida, a insana preocupação de Herodes, em querer exterminar logo aquele menino a quem os profetas haviam denominado rei. Depois disso, a fuga para o Egito.

Com todos esses imprevistos, no entanto, cumprira-se plenamente a profecia. A visita dos magos se efetivou e reverenciaram o menino de joelhos, circunstância clara de sua crença e fé naquele que se constituía do maior milagre de todos os tempos. Deus, na forma de menino, chegara à terra, investido de natureza humana e divina, a propiciar a possibilidade de salvação a todos, sem distinção.

Diante de tão eloquente narrativa, texto sagrado e inspirado das escrituras, cumpre ao homem de hoje, na atualidade, por-se igualmente genuflexo, em ato consciente e feliz de adoração.

Abra-se pois 2011, albores de uma década nova, com os melhores augúrios de paz e de saúde, de harmonia sobretudo, atentos mutuamente uns para com outros, em todas as suas necessidades.

O bem que se faça ao semelhante, terá sido feito a Ele, assegura Jesus.

Tudo é novo! A vida recomeça, sob as bênçãos do Todo Poderoso. Amém.

                                                                                                                          João Paulo

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