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Publicado: Terça-feira, 27 de novembro de 2007

Tradição e futuro

Tradição e futuro

Com a proximidade do final de mais um ano, e a consciência da velocidade com que o tempo vem passando, é inevitável que façamos um balanço de tudo que temos visto e vivido.

Na foto ao lado, na Espanha, vê-se uma cena interessante: muralhas de um castelo medieval que se situa no alto de uma montanha e uma escola de educação fundamental e média.

A muralha está em ruínas e a escola é nova e muito bem aparelhada.

Isso nos leva a refletir sobre algumas questões de vital importância para os educadores do Brasil: tradição e futuro.

As escolas ditas tradicionais estão em processo de desgaste e poderão em breve se tornar ruínas se não atentarem  para o que está se passando ao seu redor.

O mercado de hoje, globalizado e informado, demanda outro modelo de escola, melhor aparelhada física e pedagogicamente, e que prepare efetivamente o aluno para o futuro que o espera.

Hoje, ter um diploma não garante nada a ninguém. Mesmo um mestrado já não é tão valorizado, e, a cada dia que passa, é maior a disponibilidade de doutores. A educação formal, sem dúvida alguma, ajuda, mas será que no futuro esse modelo prevalecerá?

Uma coisa é certa: formação e desenvolvimento pessoal sempre ajudaram e continuarão a desempenhar papel diferenciador de performance na vida das pessoas.

A escola que tem compromisso de formação das futuras gerações deve priorizar a capacitação do indivíduo.

Devemos ter como objetivo primeiro, em nosso sistema educacional, desenvolver plenamente as habilidades individuais das crianças, tornando-as aptas a tomar decisões.

Será, sem dúvida, gratificante saber que as crianças que educamos hoje serão pessoas felizes e capazes de decidir seus destinos no futuro com ética e responsabilidade – ingredientes que estão em falta no mundo atual.

Uma escola vive da reputação que constrói a cada dia, e não mais de uma tradição baseada no passado. A velocidade da informação pode mudar conceitos rapidamente.

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