Colunistas

Publicado: Sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tempo e espaço limitados

 
É inevitável que hoje você receba sem intervalos ou pausa uma saraivada de informações de toda ordem e sobre todos os assuntos, a ponto de que lhe seja extremamente difícil selecionar a profusão de novidades e notícias.
Vive-se, em termos de comunicação, uma liberdade sem igual (e aí então infelizmente não se impede também a inconveniência), o período mais aberto de todos os tempos. Quem, até alguns anos passados, veria nas bancas (eram poucas) uma revista de imagem atrevida ou a de alguma mulher mal vestida?
Resta com tudo isso uma enorme responsabilidade para com os fazedores de notícias, os escritores, os jornalistas, os comunicadores em geral. É que, nesse meio, confundem-se também pessoas corretas e inescrupulosas, mais ou menos como o que acontece com a segurança moderna, entregue a pessoas confiáveis misturadas a outras nem tanto.
Terá o mundo virado uma balbúrdia?
Ainda não.
É tempo ainda de fazer-se o homem um cidadão digno e sonhador, paciente e confiante.
Não  se fala mal dos senhores políticos com a maior facilidade? Pois é. Vota-se também displicentemente, a se permitir que os mesmos nomes voltem para as cadeiras fofas e regiamente pagas. Muito gostoso ser detentor de um cargo em que se recebe salário alto e sem atrasos, com a possibilidade ainda por cima de extras a seu bel prazer.
Daí que, mesmo ao cronista interiorano, pululam mensagens e idéias sem conta e fica-se, à abertura de um novo trabalho, até em dúvida de qual seja o enfoque mais oportuno.
Rogério Ceni fez o gol centéssimo (lindo!).
Falece o insígne vice presidente do país, título que justificadamente se lhe incorpora,  José de Alencar, exemplo de otimismo e resignação a um só tempo.
A Banda Marcial de Salto vem a Itu neste domingo.
Japonenes lutam contra o infortúnio de mais uma catástrofe.
A chuva inesperada de terça à tarde impediu a pelada dos meninos no terreno baldio do Jardim Aeroporto.
A sede do Sincomercio se transforma na impressionante casa de cultura da cidade ao acolher  proveitosos cursos e eventos.
Continuam saborosos os famosos bifes imensos das principais casas de pasto.
Fulano viajou para o Alasca (Será que suporta o gelo? Mas degelo ele vai ver sem dúvida, fenômeno outrora inexistente.).
O Novelli Júnior tem cara nova. Reinaugurado com derrota da casa. Que pena.
Os shoppings se firmam de vez como templos da distração, folguedos e gastos, à falta de entretenimentos outros.
Itu destoa de Salto, Indaiatuba, Porto Feliz, Sorocaba e Campinas, pois que todas são providencialmente dotadas de estações de tratamento próprias, sem recorrer a terceiros.
Concessionárias (alto e auto-negócio) economizam asfalto ao implantar leito carroçável pedregoso sem pensar no barulho interno dos veículos e no desgaste precoce dos pneus.
Readquiriu toda sua imponência o edifício do Salão Paroquial da Candelária após a ampla reforma, com predomínio do bom gosto e da praticidade na obra.
Prossegue o tradicional atendimento coletivo para confissões durante a Quaresma, com escalonamento entre todas as Paróquias.
Andam céleres os trabalhos de implantação da segunda via entre Itu e Salto, que fatalmente farão das outrora cidades rivais uma só.
Ah... Cabe falar ainda que...
Bem.
O espaço aqui é limitado.
A gente continua noutro dia.
 


 
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