Soberano, Rei dos reis
FESTA DE CRISTO REI – 20.11.2016
Último Domingo do Ano “C”, de Lucas
Evangelho segundo Lucas, 25, 35-43
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“” Naquele tempo, os chefes zombavam de Jesus dizendo:
“A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!”
Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
“Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”.
Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
“Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
Mas o outro respondeu, dizendo:
“Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
E acrescentou:
“Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reinado”.
Jesus lhe respondeu:
“Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. “”
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Dentro da liturgia católica, na semana que ora se inicia, fecha-se a liturgia do Ano “C”, que focalizou os evangelhos segundo Lucas.
Na trilogia portanto dos evangelistas, abre-se no domingo vindouro o Ano “A”, em que preponderam os textos de Mateus.
Uma nota predominante na Paixão e Morte de Jesus Cristo, se consagra notoriamente com os ousados achaques de populares e soldados. Não faltou entre os dois malfeitores levados simultaneamente ao Calvário, o insulto de um deles, num verdadeiro deboche e a duvidar da divindade de Jesus.
Bem outra a atitude do companheiro, conquanto mesmas as causas da condenação de ambos. Consagrado até numa incongruência retórica como o bom ladrão, hoje São Dimas.
Morte de Jesus, ignominiosa em si e, a um tempo, redentora por reunir nela o móvel da redenção aos homens.
Morte, mas, ao cabo, vitória e salvação.
Jesus, redentor dos homens, reza-se em todas as partes da terra.
Cruz redentora.
Nada mais justo e consentâneo, conseguintemente, de que se atribua com todas as honras a Jesus, o ser efetivamente o Rei do Universo.
Cristo Rei!
João Paulo