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Publicado: Quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sinos a bimbalhar. É Natal!

Domingo de Natal.

Dezembro, 25.

2011

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Evangelho, conforme Lucas (2, 1-14) - Missa da Noite, 24.

“” Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Esse primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria.
Todos iam registrar-se, cada um na sua cidade Natal. Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu Filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.

Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo.

O anjo, porém, disse aos pastores:  “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”.

E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da coorte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo:

“Glória a Deus  no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por Ele amados”.    “”

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Evangelho, segundo João, (1, 1-18) - Domingo de Natal.

“”  No princípio era a Palavra, e a palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela, e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.

Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela -, mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade para se tornarem filhos de Deus, isto é,  aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.

E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade.

Dele João dá testemunho, clamando:

“Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”.

De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois por meio de Moisés foi dada a lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. A Deus ninguém jamais viu. Mas o unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.  “”

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O evangelho, narrado por São Lucas, se propõe mostrar os detalhes dos momentos que antecederam ao nascimento de Jesu e o próprio evento em si, próprio da chamada Missa do Galo, denominação em desuso, pois não mais é celebrada à meia noite, na transposição do dia 24 para 25.

Para o Dia de Natal, 25, o evangelho corre por conta de São João.

Faz uma longa e nem sempre bem acessível ao grande público, mas que cuida de em termos mais simples da eternidade de Deus.

Visto Deus como a Palavra – o Verbo – ao depois na segunda pessoa da Trindade Una e Indivisível, tornado homem através do Filho, Jesus. Mistérios dos arcanos divinos a que o cristão alcança pelo dom da fé.

Brilhe mais, sempre mais, a luz dos homens que,humildemente, aceitam Jesus Cristo na sua divindade, a mesma luz que envolvera os pastores.

Mistério que atravessa os séculos, o Natal se repete sempre novo nos seus efeitos. Uma aura esplendorosa anima todos os corações.

Genuflexa, a humanidade outra vez se prostra em adoração ao Rei, diante da manjedoura.

                                                                    João Paulo

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