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Publicado: Terça-feira, 12 de setembro de 2017

A graça sempre presente

23º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

10.9.2017 – Ano “A” de Mateus

Evangelho (Mt. 18, 15-20)

 

“”    Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:

“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão.

Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.

Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja.

Se nem mesmo a Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público.

Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

De novo eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”.    ""

 

Ao contrário do que se diz e se propala, de achar-se alguém liberado de precisar aconselhar o próximo – o que pareceria intromissão – em face do evangelho de hoje, encontra os conselhos de Jesus, a recomendar exatamente o oposto, que essa missão seja tentada de novo, na companhia de mais uma pessoa.

Evidente que ajudar alguém a sair dos caminhos errados, pede prudência quanto ao modo de fazê-lo: a doçura e compreensão em primeiro lugar.

E aí Jesus prossegue, para o caso de aproximação não bem sucedida, que esse empenho seja tentado outra vez, na companhia de mais uma pessoa,  habilitadas então a ver  se de fato o irmão se nega a aceitar, de qualquer modo. Irredutível.

É quando o antes eleito e procurado, se caracteriza então como pecador público.

Orientados, pois, os procedimentos de como agir nesse trabalho de verdadeiros missionários, sem contudo obter êxito, Jesus confere aos apóstolos a prerrogativa de tudo ligarem ou desligarem na terra, com repercussão automática nos céus.

É a outorga do sacramento da Confissão.

Adianta mais, Jesus, a assegurar de que quanto seja pedido, lhes será concedido pelo Pai.

E sentencia, na mais confortadora das promessas, a de sua companhia – a dele, Jesus – se duas ou mais pessoas, se reunirem em nome dele.

 

                                                                                                                                                        João Paulo

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