Semana Santa
RAMOS e PAIXÃO do SENHOR
Domingo, 9.4.2017 – Vermelho – Liturgia: Ano “A” de Mateus
Evangelho (Mateus, 27, 11-50)
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“” Naquele tempo, Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:
Tu és o rei dos judeus?
Jesus declarou:
É como dizes.
E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos.
Então Pilatos perguntou:
Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?
Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado.
Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
Quem vós quereis que eu solte: Barrabás ou Jesus, a quem chamam de Cristo?
Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja.
Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: Não te envolvas com esse justo! Porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.
Porém os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedisse, Barrabás e que fizessem Jesus morrer.
O governador tornou a perguntar:
Qual dos dois quereis que eu solte?
Eles gritaram: Barrabás.
Pilatos perguntou: Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?
Todos gritaram: Seja crucificado!
Pilatos falou:
Mas que mal ele fez?
Eles , porém, gritaram com mais força: Seja crucificado.
Pilatos viu que nada conseguia e poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
Eu nãosou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso.
O povo então respondeu: Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.
Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e entregou-o para ser crucificado.
Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador e reuniram toda a tropa em volta dele. Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:
Salve rei dos judeus!
Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas.
Daí o levaram para crucificar.
Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus.
E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”.
Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber.
Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. E ficaram ali sentados, montando guarda.
Acima da cabeça de Jesus, puseram o motivo da sua condenação:
“Este é Jesus, o rei dos judeus”.
Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Tu que ias destruir o templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!
Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombavam de Jesus:
A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É rei de Israel... Desça agora da cruz e acreditaremos nele. Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.
Do mesmo modo, também os dois ladrões, que foram crucificados com Jesus, o insultavam.
Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre a terra. Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:
Eli, Eli, lamá sabactani?
Quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:
Ele está chamando Elias!
E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu para beber. Outros, porém, disseram:
Deixa, vamos vê se Elias vem salvá-lo!
Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. “”
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Destarte, no auge da Quaresma, com a Semana Santa propriamente dita ora aberta, vai transcrito o episódio da Paixão e Morte de Jesus.
Fora escolhido um relato mais conciso, mais adequado ao programa e finalidade deste espaço, sempre a pretender e sugerir meditação que nos retire um pouco da azáfama diária.
De hoje, pois, até o domingo glorioso de Páscoa, seja-nos concedida a oportunidade e condição de, na recordação da Paixão de Jesus, nos encontrarmos e reencontrarmos se for o caso, com a prática efetiva de uma vida efetivamente católica e assim cristã.
Este pouco que temos todos demonstrado e seguido no acompanhamento destas reflexões semanais, elevem-nos e nos aproximem de Deus sempre mais, principalmente no convívio dos irmãos, sejam quais sejam.
Sejamos aprendizes humildes do amor mútuo e a todos, indistintamente, pois essa foi a linha de conduta preconizada sempre pelo Mestre.
Ao amor a Deus se chega pelo amor ao próximo.
João Paulo