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Publicado: Quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Segura na mão de Deus e vai...

22º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

Agosto, 31, 2014 – Liturgia do Ano “A”

Evangelho segundo Mateus (16, 21-27)

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“”    Naquele tempo, Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da lei e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.

Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo:

“Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!”

Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse:

“Vai para longe Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”

Então Jesus disse aos discípulos:

“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca da sua vida? Porque o Filho do homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”.    “”

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Muito claro que Pedro, de costume sempre afoito, lançou-se por primeiro na preocupação de evitar para Jesus quaisquer danos. Tampouco saberia ele imaginar que qualquer mal estivesse no futuro do Mestre. Tinha, pela essência meramente humana, defender Jesus.

Jesus retruca com palavras duras e, ainda assim tenha talvez deixado pasmos os discípulos, porque proclamava que bens e cuidados terrenos, por se tratar de algo passageiro e fugaz, pouco valor teriam.

O mesmo Jesus contudo, de pronto e em seguida, proclama solenemente a primazia da vida eterna sobre a tão fugaz e incerta vida na terra. Esta, de si passageira, não deve portanto motivar o ânimo de ninguém e cuidar, aqui em baixo, de um cioso cuidado para com os bens espirituais.

Ganhar o mundo e perder a alma, de que serve ao homem?

Cuide-se, pois, cada qual de na terra viver sobriamente e, mercê do sacramento da Penitência, reerguer-se quantas vezes caia, se assim sinceramente contrito.

Mas também não se aconselha a ninguém a buscar dissabores e pesares à guisa de penitência.

Vale muito mais a vida serena e decente em todos os sentidos, com resignação porém, se males eventualmente acontecerem.

Não porventura solta por aí a máxima de que não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe?

Numa e noutra situação, pois, insista e segure firme nas mãos de Deus.

                                                                                                                        João Paulo

 

                                                                           

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