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Publicado: Segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Salto. Por que me encanta?

Salto. Por que me encanta?

A cidade de Salto inscreveu na manhã do último sábado deste setembro, dia 24, mais uma relevante página na sua vida cultural, com o lançamento de livro, pela Editora Mirarte.

“Salto. Por que me encanta?”.

A iniciativa partiu justamente da atuante Academia Saltense de Letras que, embora ainda com não mais que um lustro de sua existência, se projeta como importante acréscimo no já conhecido zelo de seus habitantes por quanto se apresente de tradição e zeloso cultivo da memória local.

Mais de duas dezenas dos acadêmicos, - cada qual a se encarregar de um fato quase esquecido nas tradições da cidade, - cuidaram de investigar e rememorar detalhadamente muitos episódios curiosos da história de Salto, desde os de insigne erudição até nos mais pitorescos acontecimentos do passado.

No mesmo prazo de uma gestação humana, curiosamente por nove meses, capitaneados os acadêmicos pela sua presidente, Anna Osta, foram realizadas quatro reuniões para gradual elaboração dos temas.

Vem daí compreender-se o valor e o carinho dessa produção. Leitura fluente, leve e restauradora de históricos lances. Puro acervo de tradições.

A sessão, em que se soube graduar com geral agrado, deu-se na própria sede da Academia, locada exatamente no vetusto prédio da Biblioteca, na Praça Paula Souza, região e vizinhança de vários episódios relatados no livro, vividos ali na Salto de antanho.

Ocioso falar sobre a selecionada plateia presente, pessoas distintas e cultas, com presença feminina notoriamente acentuada, sem nenhum demérito dos respeitáveis senhores, irmanadas todas as presenças entre público e acadêmicos.

Com o brilho de sempre, o protocolo coube ao eminente acadêmico e radialista de escol, Augusto Gasparini Filho.

O hino nacional de abertura, entoado com entusiasmo, esteve apoiado por exímio trio musical.

Não mencionados em ordem classificatória, mas apenas para ilustração e para uma ideia de que de fato se trata de leitura amena, instrutiva e pitoresca, enumeram-se alguns de seus capítulos, como,

O saudoso Coleginho da praça;

Fragmentos da memória;

Pedágio na Ponte de Salto;

Quem foi Tavares?;

Salto assombrado;

Os bonecões da Barra.

Esses e outros, todos pois e cada um, relatos que prenderão os leitores de começo a fim.

Manhã eminentemente cultural, enfeitada por um sol ameno, conhecer e rever amigos, um presságio efetivado de momentos felizes.

Valeu.

Parabéns Salto!

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