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Publicado: Segunda-feira, 12 de julho de 2010

SALA NA COPA - A Taça em boas mãos

Crédito: Internet SALA NA COPA - A Taça em boas mãos
Pela primeira vez um goleiro ergueu a taça da Copa

Sem dúvida foi uma das finais de Copa mais chatas da história, pelo menos para quem não era holandês ou espanhol. Mas como simples jogo a partida foi sonolenta na maior parte do tempo, com um ou outro lance mais perigoso de ambas as partes surgindo de vez em quando.

A Espanha dominava a maioria das jogadas, graças ao bom toque de bola que foi traço característico do time na competição. Acuada, mas não menos perigosa, a Holanda retrancou-se. Ficou mais preocupada em parar o ataque espanhol com faltas violentas do que propriamente em responder atacando.

Os holandeses bateram recordes de número de faltas cometidas e de cartões amarelos tomados. Como na Copa passada, um jogador acabou expulso na segunda etapa da prorrogação. Carrinhos, entradas violentas e pés altos foram constantes, com destaque para o chutão no peito de um espanhol no meio do jogo.

O gol de Niesta salvou a pátria espanhola. Gol mais que merecido. Justo Niesta que, antes da Copa, estava meio desacreditado e evoluiu durante o mundial. Graças a ele a Espanha finalmente conquistou uma Copa do Mundo. E pela primeira vez um goleiro ergueu a taça como capitão, colocando o nome de Casillas na história.

Campeã da Eurocopa, a Espanha agora é campeã mundial. Cravou sua primeira estrelinha na camisa. Por tudo o que representa o futebol espanhol, com seus jogadores, clubes e campeonatos tradicionalíssimos, a Copa do Mundo ficou em boas mãos. Afinal, na Holanda temos o Ajax e quem mais?

Como bom torcedor brasileiro, não posso terminar esta série gigante de artigos sem dizer ironicamente que, se o Brasil não ganhou a Copa, o azar é da Copa. E lembrar Mané Garrincha, após o bicampeonato na Suécia em 1958: “Campeonatinho mixuruco... nem segundo turno tem!”.

Em 2014 o barulho todo é por aqui. Quem viver, verá.

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