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Publicado: Quarta-feira, 28 de março de 2018

Repeteco? Talvez.

Urge repetir !

Atribulado de ocupações, nem tempo tive de verificar se já publicada a crônica abaixo, cujo rascunho manuscrito me cai agora nas mãos, por acaso. Sem tempo de pesquisa detalhada, trago-o de volta, até porque a situação piorou... Há todo um cenário no horizonte que pode preconizar desprezo a leis outrora intocáveis, só para safados poderem mais uma vez rir na cara do enfraquecido povo brasileiro, em termos de política e ordem. Aí vai :

 

“A reviravolta social na última década, no Brasil, que não passe ela despercebida, impingiu ao povo deste país, um incômodo inenarrável. Explicá-lo, mesmo parcialmente, em crônica, seja por qualquer mídia, dependeria de muito espaço e atenção.

Primeiro para especificar os fenômenos ocorrentes a cada dia, numa sanha de transformação sem o, menor critério.

O Brasil, hoje, é uma barafunda, em que cada qual tenta por si mesmo se situar e reagir. Aí, exatamente, o magno problema jogado na cara do povo, para que cada um tente se safar.

Ignominiosa a curva descendente para baixo e para o caradurismo por parte dos senhores políticos, em qualquer esfera, de Brasília até os municípios. Há de se dizer que sempre fora assim, mas o atrevimento e o despudor chegou a um ponto escabroso e letal. Ninguém suporta.

O desmando e o atrevimento, a falcatrua, o domínio de tudo nas mãos dos políticos e dos grandes investidores, bem unidos na sua representatividade na Câmara e no Senado, numa orquestração perfeita, destroem a Nação.

Tampouco se suponha exclusão dos governos municipais e estaduais. Esses ficam mais à vontade nos seus excessos e abusos e em nada diferem do festival de Brasília. É que, nessa faixa política, é que quase nada transpira.

A partir deste breve e reduzido enfoque, ocorre então a passividade das pessoas de bem. Não se manifestam e não reagem.

A arruaça nas ruas, em passeatas de destempero político, nem mesmo os cartazes e estandartes sabem se expressar. Besteiras notórias e de mau gosto.

Quando será então que particulares e pessoas comuns hão de estabelecer contato mútuo,  para que,  a partir de uma sementinha, o povo, gente no bom sentido da palavra, se manifeste?

Seja Itu a, com inspiração do que se fizera em 1873, ali na rua Barão do Itaim, até usem a mesma sala e comecem a conversar.

Vedado acesso a detentores de cargos políticos de quaisquer espécies. Não se trata de desprezá-los, mas pelo fato de que não sabem o que seja povo.

Dele não cuidam.”

 

 

 

 

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