"Segue-me"
Festa de São Pedro e São Paulo
Junho, domingo, 30.
2013. Ano “C” de Lucas.
Evangelho (João, 21, 15-19)
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“” Jesus se manifestou a seus discípulos e, depois de comer com eles, perguntou a Simão:
“Simão, filho de João, tu me amas mais que estes?”
Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”.
Jesus disse:
“Apascenta os meus cordeiros”.
E disse de novo a Pedro:
“Simão, filho de João, tu me amas?”
Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”.
Jesus lhe disse:
“Apascentas as minhas ovelhas”.
Pela terceira vez, perguntou a Pedro:
“Simão, filho de João, tu me amas?”
Pedro ficou triste, porque Jesus lhe perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”.
Jesus disse-lhe:
“Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo, quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias.Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir.”
Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus.
E acrescentou:
“Segue-me”. “”
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Condição indispensável (“sine qua non”) para que o fiel obtenta o perdão de seus pecados no sacramento da confissão, é que além de compungido, na forma de irrestrito arrependimento e contrição, disponha-se naquele momento a não repetir as mesmas faltas.
Embora se saiba que a fraqueza humana está sempre latente,
desde que ali, naquela hora, haja tal decisão, sua alma estará limpa.
Além do que Jesus não cobra o passado.
Recebe-o de volta e com alegria.
Não há nenhuma dúvida de que Pedro, depois de negar Jesus três vezes no início da Paixão, se lembrou daquele momento. E Jesus o queria bem e nunca deixou de tê-lo como o discípulo inflamado que fora durante a vida pública do Mestre. Se através de três questionamentos seguidos inquiriu de Pedro a proporção do seu inquestionável apego a Ele, absolutamente não o fez por duvidar disso. Tratou-se de um meio, isto sim, de demonstrar muito mais de quanta consideração Pedro se fizera merecedor.
Incumbiu-o justamente de organizar e reger os primeiros tempos da Igreja, assim escolhido diretamente por Jesus, como primeiro Papa.
E não lhe deu maiores instruções, do que lhe dizer:
“Segue-me”.
João Paulo