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Publicado: Quarta-feira, 12 de abril de 2017

Que tipo de sangue é esse?

Que tipo de sangue é esse?

Se o povo se esfalfa em algumas regiões do país atrás de vacina contra infecções, algumas outrora inexistentes inclusive, com exceção à febre amarela que parecia extinta mas voltou, cumpre agora determinar uma medida de ordem nacional e obrigatória:

Exame de sangue para todos os brasileiros !

Homens e mulheres, maiores de dezesseis anos.

Ficam dispensados sumariamente, por desnecessário, todos os representantes dos poderes executivo e legislativo e seus agregados e parentesco em ministérios, repartições e funções correlatas

Sim. Exatamente.

Determine-se atendimento urgente e gracioso, pelo SUS, por parte de todos os hospitais e laboratórios, públicos e particulares.

É inadiável assim apurar qual componente no sangue dos brasileiros  que seja comum e igual, pois, ao que se desconfia, deva ser muito provavelmente um percentual de água, que faça adormecer reações quanto ao brio e devotamento ao país.

Descoberta essa parcela nociva, genuína e igual em todos os brasileiros, a ela se poderá sugerir a designação de “quota amorfa”.

O instituto Osvaldo Cruz, após a definição desse componente no sangue nacional, estudará com o máximo de urgência um remédio que extirpe do sangue nacional essa anomalia.

Justificativa:

Após a divulgação na noite de ontem, 11, do descalabro dos nomes de políticos, na maioria lotados na capital federal e Brasil afora, - mais de uma centena de abusados - não vai dar para manter o povo inerte e boquiaberto.

Aconselha-se então  a desordem?

Absolutamente.  E fique isso bem claro.

Tome-se, por exemplo, a atitude da Convenção Republicana de 1873 que, de si mesma, como que exclamava ao povo que do jeito que andavam as coisas no Brasil, não poderiam mais silenciar.

Nada de arruaças, povo nas ruas e quebradeira, que frequentemente nem sabem o que estão fazendo. A bravata nesse particular é inócua. Não foi a gritaria do povo que derrubou a Presidente. No caso, ingenuamente, apenas ofereceram pretexto para a palhaçada que correu mundo, na mais sombria tarde da história. As pessoas caíram direitinho na cilada para que os políticos parecessem ouvir a Nação. Aquela deposição, justa ou não, impunha decoro e ordem.

Sem a participação de “nenhum” personagem com cargo político no Brasil, reunirem-se pessoas de bom senso, empresários, professores, e quantos mais queiram, para recompor a ordem e os abusos, desmandos sem fim, em Brasília.

Gente, que tipo sangue corre nas veias de todos nós?

 

A reação aqui requerida é de ordem, responsável, sem estardalhaço, apenas que urgente e inadiável.

Roubam-se direitos civis consagrados e conquistados a duras penas e, agora, vai-se permitir que os suprimam sem menos nem mais?

Pedem-se pois reação e ideias.

Com serenidade, mas objetivas e urgentes.

Um não sonoro ao vilipêndio de roubar ao povo direitos adquiridos.

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