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Publicado: Quarta-feira, 27 de maio de 2015

Que tal?

Que tal?

Perdoem leitores se mais uma vez volta o enfoque a um mesmo assunto, porque são deveras contundentes os danos e prejuízos impingidos ao povo ituano, naquilo que diga respeito a serviços públicos essenciais.

Considerações que se renovam em igual proporção de como se repetem as falhas e anomalias desses setores, para desespero do povo.

Hoje, 27, a prestimosa senhora que em casa nos visita duas vezes por semana, cuidou de se desculpar por chegar um tanto atrasada, devido a uma paralisação parcial do transporte urbano. Sem êxito na negociação, lhe teria sido dito também, que o paradeiro seria total.

Em empresas idôneas e bem fundamentadas, seus próprios funcionários se orgulham dela. Trabalham contentes. Mas a concessionária local consegue desconsiderar tanto os usuários como os seus profissionais.

Está aí uma das gritantes adversidades impingidas aos cidadãos, pela infeliz outorga de serviços vitais a uma empresa estranha à cidade.

Até ali, tinham sido os ituanos, muito bem servidos pela organização criada aqui mesmo e conduzida por família tradicional, os irmãos Servezão. Gente de casa, conhecida e competente. Mesmo na hipótese de algum reclamo, o contato seria direto e mais fácil.

Mas não.

Foi preciso contratar grupo operante noutras plagas e profissionalizado ao extremo, sob aplicação de tarifas comparativamente altas e muito aquém no aspecto qualidade e conforto dos passageiros.

Num dos desfiles de exibição de ônibus ditos novos, brilhantes, correu pela praça o talvez boato de que seriam os mesmos veículos, apenas retocados. A prova, diz-se, teria sido feita pelo exame e constatação de que os chassis seriam velhos e usados. Vá saber...

Outra instituição entregue a terceiros, desnecessariamente, deu-se com a perda do SAEE, antes bem administrado por gente daqui mesmo. A essa época, se porventura pudesse ocorrer a necessidade de contratação de profissionais de conhecimento superior, ainda assim estariam eles subordinados a uma direção daqui. As decisões vitais partiriam da Municipalidade, resguardados os direitos e interesses da população. Terceirizar, por que?

E hoje?

São costumeiras na TV TEM as notícias ou até aquelas sob publicidade contratada, a exibir uma Jundiaí excelentemente administrada, de uma Sorocaba que se aprimora a cada ano e mesmo da vizinha Cabreúva, pela pujança de seu parque industrial.

Além de uma Indaiatuba que deslumbra quem hoje a visite.

Não conviria a esta cidade então retomar para si os serviços essenciais do transporte urbano e da exploração do serviço de águas, como em tempos de tranquilidade e garantia? Aqueles de quando vigiam nesses setores harmonia, competência, boa vontade, cavalheirismo e paz.

Que tal?

Aliás, esse pleito tem sido reclamado diretamente pelo público, ao vivo portanto, nas sessões de Câmara, esta impassível e alheia à realidade.

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