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Publicado: Sábado, 21 de janeiro de 2017

Quando será?

Quando será?

 

 

3º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

22.01.17 - Liturgia do Ano “A” de Mateus

Evangelho (Mt. 4, 12-17)

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“”    Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que fora dito pelo profeta Isaías:

“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz, e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.

Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo:

“Convertei-vos porque o reino dos céus está próximo”.    “”

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Fica-se com os primeiros dezessete versículos do capítulo 4 de Mateus. A liturgia, contudo, faculta sejam trazidos às celebrações o texto acima ou o completo, ou seja, versículos de 12 ao 23.

É que entre outras asserções, uma delas e aqui no texto acima resumido, no fecho dele, se consubstancia uma frase lapidar. Ela, basta ela, para o que o fiel se debruce sobre o seu terrível mas inevitável aviso: a proximidade da morte.

A leitura pura e simples desse resumo aí em cima, pode levar incautos e distraídos, para a interpretação errônea da advertência final, o da proximidade do reino dos céus.

É comum e compreensível que, a menos avisados, se chegue ao entendimento de que um dia o mundo vai acabar. Em assim se cogitando, claro, todos podem ler e passar por cima do texto porque não há quem se imagine presente no final dos tempos, fim do mundo.

Não.

O texto traz advertência para o dia de hoje, o que possa ocorrer em algumas horas, ou seja, o instante da morte de cada uma das pessoas.

Quando será?

Aí o fulcro da interpretação.

Ninguém sabe. O momento da passagem da vida terrena para a vida eterna em geral não manda aviso.

Na plenitude da saúde, do bem-estar e das afabilidades de uma vida sustentada pela mais sólida das garantias, pode acontecer a qualquer momento.

E aí o questionamento: pode ser adiada para o futuro incerto ou para instante que se julgue mais apropriado, fazer-se íntegro e preparado o ser humano para o instante da morte?

De se repetir e calcar a indagação de todos, de si para consigo: sabe-se quando a despedida do mundo terreno vai acontecer?

A morte é certa.

Mas essa hora não manda aviso!

A mais absoluta das verdades, pois, de que o reino dos céus esteja próximo!

                                                                                                                                                                                        João Paulo

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