Poema
Poema
Mais uma vez venho com este poema que não é meu. Minha só a maneira de contar.
Hipócrates já dizia: ”A arte da medicina está em observar. Curar algumas vezes; aliviar muitas vezes e consolar sempre”
Meu caro leitor, não quero dizer-lhe mais do que isso. Prefiro que vocês leiam esse belíssimo poema.
“Vestes brancas que lembram a pureza dos lírios,
semblante calmo… olhar sereno
mãos ágeis como as de um guerreiro a lutar…
tantas vidas ves nascer,através de tuas mãos
tantas outras, ves sucumbir na morte,
mas não desistes,continuas na lida constante,
fazes da tua profissão, a própria Vida…tua própria sorte.
Às vezes és o pai,outras o irmão, e sempre o ombro amigo,
pois não te preocupas só em cuidar da matéria,
em certos momentos tens que cuidar do espírito
dos que tem a alma doente, e vêem em ti a salvação
Não és alguém comum,
pois Deus com certeza te elegeu,
para exerceres este dom sublime,
tão divino e que é todo teu
Não és simplesmente um Homem
és médico…
és um desses anjos, que vem lá do céu…”
Regina Azenha (escritora)