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Publicado: Quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pedro e Paulo

Na continuação do Tempo Comum deste Ano “B” da liturgia católica, chega-se neste final de junho, ao décimo terceiro domingo. Dedicado à festa de São Pedro e São Paulo. Dois ícones do catolicismo.
O evangelho fica por conta de Mateus (16, 13-19).
 
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos:
“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”
Eles responderam:
“Alguns dizem que é João Batista, outros que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
Então Jesus lhes perguntou:
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Simão Pedro respondeu:
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Respondendo, Jesus lhe disse:
“Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei a chave do reino dos céus; tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
 
Fosse lançado um olhar sobre o contingente dos apóstolos, para divisar naquele meio alguém de maior aptidão para assumir as funções de chefia, numa análise feita somente por eles ou por pessoas próximas, pouco provável que a escolha fosse recair em Pedro.
Pedro era certamente muito forte, dada a sua condição de pescador, mas um homem simples e rude.
 
Uma evidência de que Deus não escolhe necessariamente os melhores para seus encargos.
 
Impenetráveis deveras os desígnios divinos, eis que a Pedro, para lhe expressar o tamanho da confiança nele, Jesus declara que lhe daria as chaves dos céus. E o primeiro dos Papas mostrou-se capaz e cioso da alta responsabilidade.
 
Nos comentários feitos aqui neste site e sempre durante tantos anos em jornal, fora repetida e batida a característica principal desse apóstolo destemido. A de seu arrojo e prontidão, sempre o primeiro a quebrar o silêncio e protestar sua fé e amor a Jesus. Enquanto os companheiros pensavam melhor ou hesitavam talvez, ele, Pedro, manifestava-se prontamente.
 
Que bela e inflamada declaração dele, ao responder que Jesus era o Messias, filho do Deus vivo!
 
Mais de uma vez, em outras reflexões, se deixou por último, como mensagem, igual indagação. Oportuna sempre.
 
Justamente, que resposta seria dada a Jesus, se ele fizesse hoje a mesma pergunta:
 
 - E você, quem diz que eu sou?
 
 
 
 
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