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Publicado: Quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Para onde eu vou?

Crédito: Pixabay Para onde eu vou?

No artigo de estreia da Coluna Carreira sem Fronteiras, comentei sobre a importância de aprender a fazer a gestão da própria carreira e com isso, tomar as melhores decisões para obter sucesso no desenvolvimento profissional.

Tomar decisões é um processo complexo, que envolve a interação entre várias áreas do cérebro. Ainda que tomemos inúmeras decisões todos os dias, desde a escolha da roupa para trabalhar, até a compra de um imóvel, não somos treinados a fazê-lo de forma ponderada. Consequência disso: muitas decisões são tomadas por impulso, baseadas nas emoções e desejos inconscientes.

A tomada de decisão é regulada pelo sistema de recompensa. Na prática, significa que tomamos decisões em busca de prazer. Por isso, decidir não comer um chocolate por exemplo, pode ser uma tarefa árdua, pois quando comemos chocolate, a recompensa é imediata. A busca pelo prazer, sobretudo o prazer imediato, muitas vezes faz com que ignoremos os riscos da tomada de decisão.

Outro ponto que merece destaque, é que a tomada de decisão, não é simplesmente uma escolha entre alternativas, mas sim, um processo que depende de aspectos psíquicos, experiências do indivíduo, bem como sua habilidade em identificar todas as nuances envolvidas na situação.

E há quem diga que quanto mais opções, melhor. Ledo engano! Escolher quando existe uma multiplicidade de opções, faz com que a pessoa tenha a sensação de estar perdendo todas possibilidades que não escolheu, o que pode dificultar, ou até mesmo fazer com que a pessoa desista de tomar uma decisão.

Além dos fatores mencionados, a complexidade do processo de tomada de decisão pode ainda ser apimentada pelo estresse. O estado de estresse prejudica várias funções cognitivas, o que pode impedir a flexibilização do raciocínio, restringindo desta forma, a busca por soluções e consequentemente, a tomada da melhor decisão.

E para incrementar, ainda devemos considerar os fatores externos, tais como família, rede de relacionamentos e a economia, sendo que esta última, afeta diretamente a tomada de decisões relativas à aquisição de bens materiais, por exemplo.

E o que tudo isso tem a ver com carreira? Fazer a gestão da própria carreira envolve constantes tomadas de decisão e vimos com brevidade, como este é um processo de alta complexidade. O que fazer então, para lidar com o impulso, as emoções, os desejos inconscientes, a busca pelo prazer, o excesso de opções, o estresse e os fatores externos, para tomar as melhores decisões de carreira?

Dentre os vários modelos de tomada de decisão, aqui vamos considerar uma fórmula antiga, porém funcional; o Modelo Tripartite de Tomada de Decisão de Carreira de Frank Parsons (1909), pioneiro da orientação vocacional, profissional e de carreira.  Segundo o modelo, para tomar uma decisão de carreira, o indivíduo deve fazer o seguinte movimento:

  • Conhecer a si mesmo
  • Conhecer o mundo do trabalho
  • Relacionar esses dois grupos de conhecimento

O movimento acima descrito, exige certa dose de coragem, pois olhar para dentro de si mesmo, é um grande desafio. Conhecer o mundo do trabalho, é uma tarefa que exige tempo e dedicação. A jornada é longa, mas o resultado final é compensador!

Uma forma de encurtar a jornada, é contar com o apoio de um especialista na área, que pode ser um Coach de Carreira, ou Consultor de Carreira. O processo de coaching de carreira possui como objetivo, apoiar profissionais no fortalecimento, alavancagem ou redirecionamento de sua carreira. Profissionais em busca de recolocação, profissionais liberais, bem como profissionais em início ou transição de carreira, podem se beneficiar com o processo.

A metodologia é estruturada de tal forma, que é possível acessar os próprios recursos internos e externos, com vistas a alcançar os objetivos e metas profissionais. Desta forma, a pessoa que passa por um processo de coaching de carreira, ganha autoconfiança suficiente para tomar as melhores decisões para obter sucesso em seu desenvolvimento profissional.

Quer saber mais sobre carreira? Acompanhe e comente as próximas publicações.

Lembre-se: Não importa sua idade, o importante é saber onde você está e onde quer chegar!

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