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Publicado: Sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Onda benfazeja

Quero sim, hora destas, falar sobre o tema Solidariedade.

Os respingos de reflexão, daquela que você o faz até sem o perceber, estão a cair na minha mente de algum tempo para cá.

Entanto, são ainda conjeturas.

De fato, somente após juntadas as peças – eis que algumas até dependem de outras para compor e harmonizar o pensamento, como se quebra-cabeças fossem – aí passo ao papel uma conceituação particular do que no fundo talvez venha a ser a prática da solidariedade.

E olhem só. Sequer, por ora, saberia dizer no meu conceito, se ser solidário represente o culto de uma virtude. A solidariedade, expressa em termos melhor estudados, é mais eventual do que permanente.

Epa. Chega.

Do jeito que antecipo demais esse assunto que me tem levado a ideias soltas aqui e ali, de repente adianto por demais o caminho.

Onda benfazeja. Acho agora, depois da crônica começada, que melhor título poder ser Nuvem benfazeja. Sei lá.

É que a nuvem está mais perto dos céus, enquanto as ondas represadas nos oceanos, ficam aqui por baixo.

Seria então de se perguntar, se os tsunames não representam um brado de revolta por causa dos mares trancados nos seus limites naturais, a quererem suas colegas, as ondas, alturas e extensões superiores?

Perdidas as datas, nem tão recentes nem idas há tanto tempo, houve crônicas singulares, em que ousei expender pensamentos sobre assuntos – que ousadia! – da alma e do espírito.

O que é conceito? Lembram-se?

Maledicência, outro enfoque trocado um pouco mais em miúdos.

Se outra ou outras apreciações fiz, neste bem mais de meio século na mídia, sinceramente agora não me lembro.

Assim é que, falar sobre “Solidariedade”, se constituirá quem sabe numa trilogia, juntamente com “Maledicência” e “Conceito”.

Divagação ao Leo, despretensiosa, mas que talvez informe ou ajude o encaminhamento das aspirações pessoais de cada um, ao lado do relacionamento, este, uma convivência obrigatória tantas vezes não amistosa.

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