Colunistas

Publicado: Segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O tempo é fugaz

 

XXI DOMINGO – TEMPO COMUM

25.8.2013    -    Liturgia do  Ano “C”

Evangelho (Lucas, 13, 22-30)

.............................................................................................................................

“”   Naquele tempo, Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém.

Alguém lhe perguntou:

“Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”

Jesus respondeu:

“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ´Senhor, abre-nos a porta!´ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois´.

 Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti e tu ensinaste em nossas praças!´ Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!´ Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaac e Jacó junto com todos os profetas do reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no reino de Deus. E assim há últimos que serão os primeiros e primeiros que serão os últimos”.

...............................................................................................................................

Desta vez soam estranhas as palavras duras de Jesus, de quem todos se habituam a ouvir sempre um tratamento carinhoso, de muita intimidade e deveras convidativo.

Por que então haveria de até assustar os seus filhos com advertência tão aguda e repetitiva, um verdadeiro alerta do começo ao fim?

Torna-se necessário, nesta mensagem, refletir e meditar mais profundamente, para se entender que, no fundo, esse aconselhamento firme do Mestre não é senão resultado do empenho dele em que todos se salvem.

Ora, vive-se na terra e a humanidade se inclina muito mais a cogitar de manter uma solidez e segurança, como se fossem os homens imortais. Esquecem-se todos de que tudo é por demais passageiro, mesmo que alguns consigam riqueza, longevidade e saúde. Um dia, todos definham.

Este trecho do evangelho, pois, cumpre o necessário e oportuno alerta para que se reconheça da precariedade da vida humana.

Jesus, pois, adverte porque ama.

Afinal, não é voz corrente por aí que quem avisa amigo é?

                                                                                              João Paulo

Comentários