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Publicado: Quarta-feira, 19 de setembro de 2001

O Rei está nu!

A Internet está de volta!
   
   Isso mesmo a Internet está mais viva do que nunca e passa muito bem obrigado. Ela está se sentindo mais social, participativa, interativa, ou seja, mais do jeito "rede" para a qual nasceu. Pode parecer um pouco otimista, principalmente se olharmos as notícias sobre as .com ou a bolha da NASDAC. A verdade é que as pessoas ainda estão olhando a Internet como uma oportunidade de investimentos que "secou", quando na verdade deveriam ver como um novo estilo de vida.
   Toda a euforia provocada pelos mega-negócios na Internet, lembra aquela fabula do Rei que acreditou estar vestindo um tecido visível somente para as pessoas inteligentes (in). Aplaudimos a roupa do Rei e agora percebemos que não éramos "burros" mas apenas obtusos e ingênuos.
   A Nova Economia continua viva. O depoimento de Alvin Toffler, na Business Week de agosto, não deixa dúvidas. 'Aqueles que acreditam que a Nova Economia acabou por causa do fracasso dos negócios .com estão sendo ingênuos ou obtusos na definição do termo Nova Economia. É como dizer que a Revolução Industrial havia acabado porque algumas fábricas fecharam as portas em Londres, na década de 1830. As mudanças por que estamos passando são muito maiores do que as companhias .com e a digitalização. Estamos mudando para uma economia fundamentada no conhecimento. É natural que o crescimento não seja contínuo. Devemos esperar turbulência, surpresas, riscos. É isso que a revolução traz.'
   Estamos vivendo num mundo completamente diferente. Quem não percebeu terá maiores dificuldades quando o problema bater a sua porta. Para a maioria de nós já está batendo e com força. Não estamos mais preocupados com as mudanças, somos as mudanças. Os paradigmas estão quebrando em todas as áreas e no mundo inteiro (político, econômico, social, etc.). Estamos interligados por uma rede de relacionamentos que não é bom ou ruim é apenas diferente. O que afeta um país afeta o mundo. O que afeta uma empresa afeta a outra. No final somos nós, as pessoas, que interligamos a Nova Economia.
   No próximo artigo vou escrever sobre os princípios da Nova Economia. Não percam!
   
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