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Publicado: Terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O político e a mentira

Crédito: Sidarta Martins O político e a mentira
Arquivo de família

 

Acredito que este texto seja bem apropriado para os dias em que vivemos, onde tudo é relativo, onde poucos podem muito e muitos podem nada, amarrados, amordaçados, abandonados à própria sorte. Enquanto vemos políticos corruptos se locupretarem, se esbaldarem com dinheiro público, rirem a bom rir à nossa face, não mais às nossas costas, Síria, Iraque, África, e tantos outros países e povos no mundo, incluindo-se aí grande parte da população brasileira,  estão esquecidos pela  grande mídia e pelos órgãos que deveriam defendê-los,  num jogo  de "faz de conta", deixados à margem das decisões que deveriam expressar a Democracia e a Cidadania...

Quiçá esta poesia pudesse ser, ao menos, a Andorinha, em meio  à mata incendiada.

 

O político e a mentira,
A mentira e o político.
Verdade? Mentira?
Não se sabe!

Uma nasceu para um
E um nasceu para a outra,
A outra forma de ver,
O outro lado da coisa.

Para a mentira,
A verdade tem dois lados,
Para o político,
A mentira pode ser verdade.
A relatividade é algo duradouro.

Já, o duradouro,
Pode ser muito relativo.
E o relativo cai bem,
Se o emprego é duradouro.

O que interessa a este
Pode não ser bom para aquele,
Este é o duradouro
Sempre estará aqui, e pronto!

Aquele é o relativo
Pode não durar muito.
Então, pronto!
Pronto pra tudo!

Verdade? Mentira?
Tudo é relativo.

Para eles tudo é.
Para nós tudo é nada!
A mentira e o político,
O político e a mentira,
Uma dupla do...barulho!

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