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Publicado: Sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

O PAPAI NOEL DE CADA UM

Cada um de nós tem seu Papai Noel, ou Pai Natal ou Santa Claus, como queiram.
   
    Não importa onde tenhamos nascido, onde estamos, lá no fundo de nosso coração habita um bom velhinho que chega nas madrugadas, cansado da viagem, com o enorme saco nas costas, entra em nossas casas e nos traz um presente, nos empurra para mais um Ano, para mais um Século, para mais um Milênio, para o nosso dia-a-dia.
   
    Mesmo quando não acreditamos, lá esta ele - Só podemos não acreditar em algo que existe!
   
    Senta à beira de nossas camas, nos afaga, nos acalma e nos alegra.
   
    Nos ajuda a caminhar pelos caminhos tortuosos da vida que escolhemos (é gozado né? São sempre tortuosos! - talvez para manter nossa saúde em dia) e nos ampara quando estamos desolados.
   
    Nos conta suas histórias, e nos fala de como conseguiu vencer os monstros que encontrou pelos caminhos que já percorreu nesses milênios de sua viagem universal.
   
    Nos mostra que a maioria dos monstros são, na verdade, ilusões de ótica, Não existem na Realidade!
   
    Mas nos mostra também, que as Sereias do mar podem ser muito perigosas, pois nos levam para o fundo, de onde é difícil sair.
    Nos ensina a tomarmos cuidado e a nos mantermos dentro do barco, sempre dentro do barco, onde estaremos sempre protegidos.
   
    Me disse, um dia, que o barco nunca afunda, nunca, nunca.
   
    Pode balançar, assustar em meio a grandes tempestades, mas nunca vai a pique. A única coisa que precisamos fazer é nos mantermos dentro dele, com as mãos sempre nos remos.
   
    Me garantiu que assim procedendo, sempre chegaremos a um Porto Seguro.
   
    Papai Noel existe!
   
    Existe e visita a todos, todos, todos, sem distinção.
   
    É preciso que estejamos atentos!
   
    Às vezes ele chega e, por mais que tente, não consegue nos acordar de nosso sono profundo, quando mergulhados em nós mesmos.
   
    Às vezes até pede nossa ajuda. É preciso que nos mantenhamos acordados!
   
    Senão, depois saímos por aí dizendo que ele não existe.
   
    Que vergonha!
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