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Publicado: Segunda-feira, 15 de maio de 2017

O mundo precisa de mães!

“As mães são o antídoto mais forte contra a propagação do individualismo egoísta” (Papa Francisco)

Deus criou o mundo e viu que tudo era bom. Ao final, criou a espécie humana, a sua imagem e semelhança, sua obra prima. De fato, o ser humano é o único capaz de conhecer seu criador e de amar.

Semelhantes na essência, homem e mulher apresentam diferenças não só na biologia, mas sobretudo, na psicologia. O fato é que se complementam na sexualidade, na procriação e na vida conjugal e matrimonial.

À mulher foi reservada a nobre tarefa de abrigar em seu ventre o novo ser concebido e gerado.

Gerar é continuar a criação. O homem e a mulher são colaboradores de Deus. Abençoando-os, Deus disse: “Crescei e multiplicai-vos...”.

Entretanto, mudanças na sociedade passaram a questionar o ato da geração como dom de Deus, apoiados numa suposta incapacidade de produção de alimentos suficientes para alimentar uma superpopulação (nada provado), além, é claro, de interesses sociais e econômicos.

Por conta disso e pelas mudanças na vida das mulheres que assumiram uma maior participação no mercado de trabalho fora do lar, caiu o índice de natalidade.

O mundo envelhece e toma consciência de que precisa de crianças para que tudo se reequilibre. As mulheres estão sendo chamadas à maternidade e, em vários países já há até incentivos.

A sociedade precisa urgentemente rever suas “regras de vida” e voltar a colaborar com a mãe natureza e com a mãe humana. É preciso uma ação conjunta, entrosamento e colaboração entre a sociedade e as famílias considerando que o papel dos pais não se resume na geração dos filhos, mas se estende na sua criação, educação e formação.

O papa Francisco lembra que “Toda a criança tem direito a receber o amor de uma mãe e de um pai, ambos necessários para o seu amadurecimento íntegro e harmonioso”.

Ainda, segundo ele “Hoje reconhecemos como plenamente legítimo, e até desejável, que as mulheres queiram estudar, trabalhar, desenvolver as suas capacidades e ter objetivos pessoais. Mas, ao mesmo tempo, não podemos ignorar a necessidade que as crianças têm da presença materna, especialmente nos primeiros meses de vida”.

O papa valoriza o papel das mães quando escreve que “Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual. A mãe, porém, mesmo sendo muito exaltada do ponto de vista simbólico […] é pouco […] considerada no seu papel central da sociedade”.

Com certeza, as mães precisariam ser mais compreendidas em sua luta diária para serem eficientes no trabalho e atentas e afetuosas na família.

Finalmente, “Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção ...”, enfatiza o papa.

Deus abençoe as mães e as proteja em sua missão!

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