Nossa Senhora medianeira
NOSSA SENHORA APARECIDA
Domingo - 12 de outubro de 2014
Evangelho (João, 2, 1-11)
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“” Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galileia.
A mãe e Jesus estava presente.
Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse:
“Eles não têm mais vinho”.
Jesus respondeu-lhe:
“Mulher, por que dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou”.
Sua mãe disse aos que estavam servindo:
“Fazei o que ele vos disser”.
Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos seis litros.
Jesus disse aos que estavam servindo:
“Enchei as talhas de água”.
Encheram-nas até a boca.
Jesus disse:
“Agora tirai e levai ao mestre-sala”.
E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse:
“Todo o mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora”.
Este foi o início dos sinais de Jesus.
Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. “”
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Mesmo sem a presença de José, o pai que os fatos não informam estivesse ainda vivo, a sagrada família teve uma vida normal, modesta certamente mas participativa, sem alarde. Fizeram-se presentes Jesus e Maria, além dos discípulos, a uma festa de casamento. Prova de que as amizades marcantes entre parentes e conhecidos era cultivada desde tempos imemoriais.
Já há muito tempo, Maria visitara a prima Isabel, grávida, num gesto de extrema dedicação e solidariedade. Acudira a primeira por cerca de três meses.
Aqui, no episódio de hoje, um quadro social de confraternização e júbilo, numa festa de núpcias.
Até ali, do ponto de vista de operar milagres, pouco se sabia a respeito daquela criança, daquele moço e daquele agora homem feito, Jesus.
Se mais tarde ao longo da vida pública Jesus curou pessoas de doenças congênitas e foi até ao ponto de devolver a vida a outras, começou ali, nas Bodas de Caná, a revelar poderes inclusive para dificuldades de monta menor mas embaraçosas, na transformação de água em vinho da melhor qualidade.
É marcante assim o primeiro milagre de Jesus.
Note-se contudo o cuidado do evangelista ao informar quais pessoas se dirigiram àquela festa, ao assinalar:
“A mãe de Jesus estava presente”.
Só em seguida informa que Jesus e os discípulos também compunham o grupo dos convidados.
Um destaque intencional de João, porque este evangelho proclama alto e bom som a providencial intercessão de Nossa Senhora para todas as súplicas que os fiéis enderecem a seu filho, Jesus.
Antecipou-se ao problema dos noivos, com a falta de vinho.
Nossa Senhora, medianeira de todas as graças.
João Paulo