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Publicado: Sábado, 11 de março de 2017

Nesga dos céus na terra

Nesga dos céus na terra

 

2º. DOMINGO DA QUARESMA – 12.03.17

Cor: Roxa – Ano “A” de Mateus

Evangelho (Mt. 17, 1-19)

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“”    Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha.

E foi transfigurado diante deles: o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz.

Nisso apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.

Então Pedro tomou a palavra e disse:

“Senhor, é bom ficarmos aqui. Se quiseres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.

Pedro ainda estava falando quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia:

“Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!”

Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra.

Jesus se aproximou, tocou neles e disse:

“Levantai-vos e não tenhais medo”.

Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus.

Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes:

“Não conteis a ninguém essa visão até que o Filho do homem tenha ressuscitado dos mortos”.    “”

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O episódio e a magnificência da transfiguração de Jesus –  breves minutos de esplendor,  que nenhuma descrição conseguiria chegar à plenitude do que terá sido essa nesga da aura celeste na terra – mesmo assim não deixa de provocar pasmo e em seguida enlevo dos três presentes ao milagre: Pedro, Tiago e João.

Compreensível portanto – e quem não faria o mesmo – que passado o enlevo e devolvidos à realidade terrena, fossem sugerir que não saíssem dali.

A glória celeste, em suma.

Um lampejo dela.

Esplendor e claridade nunca vistos.

Não se tratou, ainda mais, apenas de visão e de se perceber a conversa entre os três figurantes, como acima de tudo se fizera como que o pano de fundo, - o da voz que proclamou se tratar de Jesus, justamente, o Filho amado!

Quaisquer palavras ou comentários serão pobres demais para, em dizeres de simples mortais, comentar exatamente essa passagem, inequívoca afirmação da divindade de Jesus!

Provada.

E comprovada.

                                                                                   João Paulo

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