Natal Solidário
O desejo em refletir sobre este tema nos veio através de uma tarde em que participamos de um Café Solidário. O objetivo deste café foi de reunir amigos, simpatizantes e clubes de serviço para uma ação concreta, na arrecadação de brinquedos novos ou semi novos para o Natal das crianças carentes.
Nélio Meira e Silva lidera um grupo de jovens dinâmicos e interessados a amenizar a fome dos menos favorecidos e visando campanhas para um Natal Solidário.
Partindo do título entra em ação nossa memória e, vamos recordar quando éramos crianças e nossa mãe, todos os anos, ao se aproximar as festas natalinas já nos lembrava de que era tempo de faxina.
Meu pai e meus irmãos se encarregavam do quintal e da garagem e minha mãe e nós filhas da casa.
Tudo era revisto: gavetas, armários, caixas, guarda-roupas: o que não se usava mais, o que precisava consertar o que precisava jogar fora... Tudo era selecionado, com destino certo.
Estas providências anuais não eram manias e sim, dizia minha mãe, além de deixarmos a casa em ordem, para a chegada do Natal, ainda vinha algo também importante: a doação daquilo que não nos era mais útil.
Ainda me lembro, e sinto saudade, da recomendação mais repetida nessas ocasiões: “Só se deve dar aquilo que ainda esteja em condições de ser usado”.
Acredito e hoje tenho certeza de que essas maratonas muito nos ensinava a lição mais forte era do desapego.
Não me lembro, ao pé da letra, mas há poucos dias, li uma frase muito significativa de um autor desconhecido que dizia mais ou menos assim: “Não procures o que podes levar da vida, mas o que lhes pode oferecer”.
E cada um de nós tem muito a oferecer!
Então que tal iniciarmos, ainda hoje, a faxina que estamos prometendo, protelando e, partir para a ação?
Vale lembrar o provérbio: “Tudo o que não é dado, é perdido”.
Parafraseando esse provérbio com as nossas doações diremos: Tudo o que é dado é muito bem aproveitado.
Creio que já estamos convencidos, você e eu. Vamos juntos vencer este grande desafio na nossa “faxina” de doações.
Mãos à obra! Ainda dá tempo...
Nossa casa, nosso quintal, nossos armários ganharão uma nova aparência. Mais vazios de coisas, porém cheios de amor e solidariedade.
Boa faxina!
Até lá.
Ditinha Schanoski
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