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Publicado: Quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Moções, prêmios e homenagens

É... O tempo passa mesmo muito rápido e, quando menos esperamos, já se foi um semestre do ano! Nem nos apercebemos de que os meses passaram, voaram mesmo! Parece que foi ontem, mas já é amanhã! Isso tudo significa que é fundamental que saibamos administrar bem o nosso tempo.

Todo e qualquer trabalho deve gerar prazer e proporcionar o encantamento do fazer, aquele sentimento de plenitude e de indisfarçável satisfação pessoal que... Não há dinheiro que pague!

Quantas vezes já experimentamos esta sensação diante de um trabalho realizado? Inúmeras! Por isso causa surpresa o comentário apressado de pessoas, igualmente apressadas que, dizem que qualquer trabalho é extenuante e pesaroso...

Desconhecem oencantamento do fazer. Desconhecem a magia existente no trabalho prazeroso. A ciência do bem fazer é procurar sempre fazer as coisas com prazer e, certamente, de alguma forma, seremos reconhecidos e gratificados.

E por falar em reconhecimento, em recente conversa com  um grupo de amigos e, atenta a observação de fatos e situações, percebia-se uma clara  tendência de satirizar entregas de moções, títulos, diplomas, medalhas, prêmios, comendas, homenagens...

Como temos participado de várias ou muitas solenidades em nosso cotidiano, tais como, eventos sociais e ou religiosos, em que se homenageia pessoas, empresas ou entidades, refletimos um pouco sobre isso.

O prêmio (qualquer que seja) em todas as suas categorias, reflete o mérito de um trabalho em afetar, para melhor, a humanidade.

Muito se discute sobre em ser digno ou não de merecer algum prêmio. Há os que acham que muitas vezes um prêmio tem pouca coisa a ver com merecimento. Outros mais drásticos chegam a afirmar que são políticas as razões da premiação. Sempre haverá divergência de opinião. Faz parte da democracia.

E vai-se assim vida a fora, prestando e recebendo homenagens. Lembramos também de que quem faz a indicação leva nos ombros uma tarefa árdua e difícil. Na verdade, o que se quer não é apenas premiar ou condecorar, mas estar presente na vida e no momento de quem recebe. Apesar de tudo, é bom que se ressalte que não deixa de ser muito bom quando se pode premiar alguém. Bem verdade que não se trata, nem sempre de grandes personalidades. Mas vale pelo sentido de estar reconhecendo o valor que todo ser humano tem.

Enfim, palmas para os que se preocupam com injetar ânimo e reconhecimento no mundo e nas pessoas. Tantas já homenageadas outras tantas anônimas, realizando feitos grandiosos, dignas e merecidas de qualquer honraria.

Aristóteles dizia: “A grandeza não está em receber honras, mas em merecê-las”.

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