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Publicado: Quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Missão de todos

 

II Domingo do Advento.

Dezembro, 4. 2011.

Ano “B” na liturgia católica.

Evangelho  de Marcos (1, 1-8).

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“”    Início do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.

Está escrito no livro do profeta Isaías:

“Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto:

‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!`”

Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam os seus pecados e João os batizava no Rio Jordão. João se vestia com uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. E pregava dizendo:

“Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas Ele vos batizará com o Espírito Santo”.    “”    .............................................................................................................

Aberto, desde a semana passada, no Ano “B”’, na trilogia anual da liturgia católica.

Oito primeiros versículos do também primeiro capítulo de Marcos.

Engana-se quem leia o texto acima e, quem sabe, uma vez mais fique a imaginar fatos do passado, histórico-religiosos. Coisas que a gente lê de vez em quando e conclui que, realmente, João Batista  se entregou a preparar, em tempo integral, a entrada de  seu primo, Jesus, na vida pública.

Tão eficiente o seu anúncio, que o seu destemor custou-lhe a cabeça. Já naquele tempo, Jesus nem entrara ainda a pregar ao povo

Engana-se, realmente, porque embora Jesus tenha deixado sua mensagem, continua perante a maior parte da população mundial desconhecido ou rejeitado. É pequenino o reduto da população que o segue nos dias atuais.

Se ninguém se adianta, após acolher Jesus em verdade no seu próprio coração, a falar sobre Ele, continuará o Mestre pouco conhecido e, se conhecido, esquecido e desprezado.

A messe é grande e poucos os operários, diz o refrão, infinitamente repetido mas a que pouca atenção se dá.

Em termos de evangelização, credos outros – e aqui a referência abrange somente os autênticos e bem intencionados – de certo modo sabem fazê-lo com melhor dedicação que os católicos.

Há uma realidade, provada e comprovada. A de que, quando se opta e se elege Jesus no seu coração, comprometidamente, uma chama interior o inclina a que saia a querer essa alegria para os outros. Com esse fogo na alma, evangelize. Fale de Jesus aos outros. Sem fanatismo nem alarde. Se Jesus encontra acolhida no coração de alguém, este, ao anunciar o Mestre, transmite de fato esse amor. O interlocutor, a quem Deus reserva o livre arbítrio, pode até por isso não acolher o convite, mas não duvidará da sinceridade e convicção de quem evangeliza.

                                                                                      João Paulo

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