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Publicado: Domingo, 29 de julho de 2018

Mique Jegue e Frede Mérco: ô desavença sem fim!

Crédito: Reprodução/José Soares da Silva-Mestre Mique Jegue e Frede Mérco: ô desavença sem fim!

FREDE MÉRCO DISSE ASSIM:

Escuta aqui, Mique Jegue
Teu pé gelado eu dispenso
Toma rumo e vade retro
Pro diabo que o carregue

Até porque o diabo
Caiu na tua simpatia
Tua mãe, teu pai, tua tia
Têm parte com o cão danado

Tu e a turmina do Róliston
É tudo uns véio safado
Querem que a gente acredite
Que ocêis não são safenado

Deixa de ser marcriado
com essa língua de fora
Toma tento, retardado
Porque senão vou-me embora

Teu sucesso “Satisfétio”
Carece de inspiração
Quando saiu, não entrou não
Nas parada do Zé Bétio

 

 

E RESPONDEU MIQUE JEGUE:

O teu conjunto, o Cuim
Desafinado e chinfrim
Não levanta multidão
Nem em festa de peão

Meu parceiro, o Queiterrixa
Cheira, bebe, fuma e mama
Mas pelo menos não leva
Cinquenta hómi pra cama

Frede Mérco, sua anta
Faz que nem o Pomacarte
Que mesmo aos setenta e seis
Compõe, grava, viaja e canta

Os Bito são meus “rival”
Não nego que dão trabalho
Mas de ocê não tenho medo
É carta fora do baralho

Mandou espalhar que morreu
Tomou Doril e sumiu
Mas essa morte, agaranto
Não passa de feiquenil

 


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