Minha terra tem Palmeiras
Poetando...
Não sou poeta, mas aprecio demais a poesia.
Folheando meus escritos achei um poema de Gonçalves Dias, um poeta que empresta todo seu romantismo neste poema: Canção do Exílio.
Muito conhecido por todos e olha ele foi escrito no ano de 1843, portanto há 172 anos.
Este poema da língua portuguesa é um gemido doce da sua terra distante e reflete todo amor pela sua Pátria.
Vamos a ele: “Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá”.
“Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida mais amores”.
Refletindo essa letra tão harmoniosa e doce, lembrei-me de uma historinha, no mínimo sugestiva:
“Morre um poeta e vai para o céu.
Lá vem, para recebê-lo, com todo seu ar paternal, São Pedro.
- Olá filho de onde vens?
- Do Brasil, São Pedro, o melhor lugar do mundo!
São Pedro até achou um tanto de arrogância da parte do poeta. E perguntou:
- O que tanto tem sua terra para considerá-la a melhor do mundo?
O poeta, todo solene, responde:
- “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá!...
São Pedro sorrindo lhe disse:
- Ah filho, aqui no céu, as aves gorjeiam!
- Sim, São Pedro. Mas as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá!”
Coisas de poeta!