Colunistas

Publicado: Sábado, 4 de janeiro de 2014

Memorabília Americana

Memorabília Americana

PALETÓ À BOLONHESA


Sim, é certo que até hoje se discute de onde e de quem partiram os disparos. O que não se discute é o fato de que é mesmo de JFK a carne moída respingada nos ombros do motorista que conduzia o presidente pelas ruas de Dallas. Mais de 50 anos depois, o sangue de Kennedy permanece tão reconhecível geneticamente no paletó quanto o esperma de Clinton no vestido daquela mocinha, frequentadora assídua do salão oval.

Perambulando pelo mundo com o laudo de DNA debaixo do braço, o filho do dono da relíquia promete para breve o lançamento de um blazer styled by Stella McCartney, com estampas reproduzindo fielmente as manchas de miolo espatifado do modelo original. Estima-se que pelo menos um em cada quatro cidadãos americanos deverá abrir espaço em seu closet para a nova peça, que já nasce cult e objeto de desejo até mesmo entre os não apreciadores de molho à bolonhesa - caso do vegetariano pai da estilista.

Após o desfile de apresentação da novidade prêt-à-porter para convidados, autoridades e imprensa internacional, o histórico paletó será leiloado, com lance mínimo presumido de três milhões e seiscentos mil dólares. O citado lance inicial só perde para as pantufas utilizadas por Abraham Lincoln na Guerra Civil Americana, bordadas artesanalmente com motivos cherokees, item arrematado por um magnata saudita de identidade até o momento desconhecida.

 

 

 

 

MÓDULO LUNAR DE PAPEL ALUMÍNIO

O homem esteve, de fato, na lua? Definitivamente, não. Em www.afraudedoseculo.com.br  os crédulos de plantão irão encontrar evidências contundentes do maior embuste de que se tem notícia, que por décadas vem logrando toda a humanidade.

Mas a verdade vai aos poucos aparecendo, não por bombásticas revelações, mas graças a pequenas peças de quebra-cabeças que, coletadas aqui e ali, vão formando o nada edificante quadro dessa falcatrua histórica.

Veja o caso de Thelonious W. J. Donaldson. Residente no Colorado e funcionário aposentado da agência espacial norte-americana, Thelonious guarda na garagem de sua casa, junto a um velho cortador de grama John Deere e a um feixe de tacos de golfe, exatos quatrocentos e sessenta e cinco cilindros de papelão – desses onde são enrolados papel alumínio. Afirma Donaldson que esse entulho acumulado tem valor documental incalculável, pois as folhas que os envolviam confeccionaram o módulo lunar da Missão Apolo 11. Segundo testemunhos de funcionários da própria NASA na época, e que preferem não ser identificados, o trabalho era feito por três pessoas. Uma ia desenrolando o papel alumínio dos rolinhos, outra ia desamassando imperfeições na superfície e uma terceira afixava com fita adesiva as folhas metálicas no suposto módulo. Um procedimento tão cientificamente embasado quanto a montagem de alegorias na Marquês de Sapucaí.

© Direitos Reservados

Comentários