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Publicado: Quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Jesus nasceu!

Natal do Senhor.
Evangelho segundo Lucas (2, 1-14)

“” Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra.

Esse primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se, cada um na sua cidade natal. Por ser da descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judéia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.

Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.

Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo.

O anjo. Porém, disse aos pastores:
“Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: “hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”.

E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da coorte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo:
“Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por ele amados”.  “”


Faça-se ideia da preocupação de José para com Maria, prestes a dar à luz e sem encontrar vaga nas hospedarias.

Sobrou o único expediente de ausentar da cidade e acomodar a esposa numa gruta. Sinal da grandeza e da humildade de Jesus, a nascer de maneira tão simples e tão pobre. 

Grandeza inerente à sua divina majestade. Humildade, a preconizar que a glória terrena e a posse de bens, serão sempre precários, porque vida mais importante aguarda o homem, uma vez completada sua passagem pela terra.

Cidadãos, sobretudo pobres e modestos ao extremo, vigias noturnos dos rebanhos, eles foram convidados a um sinal do anjo, a serem os primeiros adoradores do Deus menino.

Haveriam todos ao longo dos séculos, de aprestar-se devidamente, no plano espiritual, de modo a que o cuidado com  sua própria alma venha a ser o maior presente ao recém nascido. 

Percebem os fiéis leitores deste singelo espaço semanal, que, por exceção, se privilegiou a menção ao evangelho próprio da festa do Natal, ao invés do evangelho dominical, previsto para o dia 27 de dezembro.

Este, também de Lucas, do mesmo capítulo dois, com os versículos de 41 ao 52. Conta da perda e encontro de Jesus no templo, a disputar entre os doutores.

É a última citação da vida de Jesus, pois a partir daí o Mestre só é relatado ao início de sua vida pública.

A juventude e os mais de quinze ou vinte anos presumíveis de sua vida adulta, fazem deduzir tenha vivido quase no anonimato e muito recolhido.

Por fim, aos leitores amigos, que no fundo incentivam a manutenção desta coluna, o que se agradece de coração, que lhes seja de felicidade, saúde e paz, o Natal de 2009.

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