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Publicado: Sábado, 30 de dezembro de 2017

Jesus, menino

REFLEXÃO DOMINICAL – “Ano “B” - 31.12.2017 – 

Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e José

Evangelho (Lucas, 22, 23-38)

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“”””    Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor.

Conforme está escrito na Lei do Senhor:

“Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.-,  Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos -, como está ordenado na lei do Senhor.

Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.

Movido pelo Espírito, Simeão foi ao templo.

Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a lei ordenava, Simeão tomou  o menino nos braços e bendisse ab Deus:

“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo de Israel”.

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele.

Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:

“Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.

Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos.

Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações.

Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.

Depois de cumprirem tudo, conforme a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, a sua cidade.

O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.    “”””

. . . . . . . .

A lição primeira que esta passagem transmite, é justamente a da simplicidade da Sagrada Família. Gente comum e sem nenhum destaque no meio das multidões, eis que recolhidos sempre em Nazaré. Dispuseram-se a cumprir humildemente uma prática religiosa comum a todos, de apresentar os filhos no templo.

Não fosse Simeão e a profetisa Ana, passariam José, Maria e Jesus, quase despercebidos.

Cumprida essa prática religiosa, voltaram para Nazaré.

Assim, em tese, deveriam proceder todas as famílias, a cumprirem seu papel de modo a viver em harmonia e tementes a Deus. Não é bem assim, tudo, nos tempos de agora, quem não sabe?

Haja vista a quase profanação do Natal, vilipendiado no seu significado em espírito e verdade, o religioso acima de tudo, para ceder tempo a comemorações profanas, ceias e alvoroço comercial.

Muito natural predomine a alegria geral, claro, mas com o foco primeiro na relembrança do Deus que nasce.

Tomara que você, que lê esta página, tenha sabido dosar e dividir o significado em ter o sagrado e o meramente profano em primeira conta..

Doutra parte – e mudando de assunto – a hipótese de interrupção destes comentários semanais, fica por ora em suspenso.

Sem definição ainda, continua essa humilde presença junto aos amáveis leitores.

Desponta logo mais, amanhã, o Ano Novo!

A paz e saúde estejam no meio de nós todos.

                                                                                                                                         João Paulo

 

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