Jesus, menino
REFLEXÃO DOMINICAL – “Ano “B” - 31.12.2017 –
Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e José
Evangelho (Lucas, 22, 23-38)
. . . . . .
“””” Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor.
Conforme está escrito na Lei do Senhor:
“Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.-, Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos -, como está ordenado na lei do Senhor.
Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
Movido pelo Espírito, Simeão foi ao templo.
Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a lei ordenava, Simeão tomou o menino nos braços e bendisse ab Deus:
“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo de Israel”.
O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele.
Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
“Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.
Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos.
Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações.
Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Depois de cumprirem tudo, conforme a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, a sua cidade.
O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. “”””
. . . . . . . .
A lição primeira que esta passagem transmite, é justamente a da simplicidade da Sagrada Família. Gente comum e sem nenhum destaque no meio das multidões, eis que recolhidos sempre em Nazaré. Dispuseram-se a cumprir humildemente uma prática religiosa comum a todos, de apresentar os filhos no templo.
Não fosse Simeão e a profetisa Ana, passariam José, Maria e Jesus, quase despercebidos.
Cumprida essa prática religiosa, voltaram para Nazaré.
Assim, em tese, deveriam proceder todas as famílias, a cumprirem seu papel de modo a viver em harmonia e tementes a Deus. Não é bem assim, tudo, nos tempos de agora, quem não sabe?
Haja vista a quase profanação do Natal, vilipendiado no seu significado em espírito e verdade, o religioso acima de tudo, para ceder tempo a comemorações profanas, ceias e alvoroço comercial.
Muito natural predomine a alegria geral, claro, mas com o foco primeiro na relembrança do Deus que nasce.
Tomara que você, que lê esta página, tenha sabido dosar e dividir o significado em ter o sagrado e o meramente profano em primeira conta..
Doutra parte – e mudando de assunto – a hipótese de interrupção destes comentários semanais, fica por ora em suspenso.
Sem definição ainda, continua essa humilde presença junto aos amáveis leitores.
Desponta logo mais, amanhã, o Ano Novo!
A paz e saúde estejam no meio de nós todos.
João Paulo