Jesus assume a missão
XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM.
Evangelho (Marcos, 6, 1-6)
Julho, 8 – 2012
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“” Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam:
“De onde recebeu ele tudo isso? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?”
E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”.
E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
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Na semana passada, por lapso, fez-se aqui o comentário do evangelho (Jo. 21, 15-19) referente à missa de sábado, 30 de junho, ao invés do texto próprio (Mt. 16, 13-19) do domingo, dia 1º. de julho, 7, este sim referente à festa de São Pedro e São Paulo. Aqui, portanto, simplesmente a lembrança desse descuido, uma vez que ambos os temas foram por assim dizer correlatos, eis que em um e outro ressalta-se, entre outras lições, o primado de Pedro sobre a Igreja.
Já no evangelho de hoje, segundo Marcos, Jesus dá início, diga-se de modo explícito e formal, à sua vida pública.Desde logo, surpreende a todos. Tamanha sabedoria causou repulsa entre os seus.Manifestaram descontentes, a afirmar no entanto, apesar da obviedade mesma e clara de sua pessoa e da sua presença, que aquele não o mesmo conterrâneo deles.
Jesus, então, entristecido, sentenciou o dito que atravessa os séculos, de que um profeta só não é bem vindo na própria terra. Expressão que o vulgo popularizou ao infinito, ao dizer que santo de casa não faz milagre.
João Paulo
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