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Publicado: Sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Ituano chegou longe na Copa do Brasil

A eliminação do Ituano na Copa do Brasil deixou o torcedor rubro-negro chateado, mas ao mesmo tempo contente por seu time. Isso porque o Galo de Itu chegou longe na competição nacional. Disputar uma fase de oitavas de final do segundo torneio mais importante do país, em que apenas clubes de séries A ou B chegaram, e não ser massacrado pelo gigante Internacional foi um grande feito.

Tudo isso mostra o bom trabalho feito durante a gestão Juninho Paulista, que começou ainda em 2009. Já cansei de elogiar o que o pentacampeão tem feito pelo Galo, mas ele merece ainda mais. São poucos os ex-jogadores que abdicam da aposentadoria tranquila para tocar um clube do interior, que nem conta com um calendário cheio.

O grande trunfo da atual gestão foi focar nas categorias de base. Desde 2011, o trabalho feito com os futuros jogadores tem sido exemplar. E isso já rende frutos ao clube, que revelou talentos como Clayson (emprestado para a Ponte Preta até o fim do ano), Marcão e Léo. Isso sem falar nos recém-chegados ao time titular, Bassani e Guilherme. Se o Galo seguir nessa toada, o torcedor pode esperar bem mais que somente disputar as oitavas de final da Copa do Brasil.

Corinthians grande

O Corinthians vai cada vez mais se consolidando na liderança do Brasileirão. Venceu bem o Fluminense em Itaquera por 2 a 0, com direito a gol do jovem Marciel. Teve ajuda da arbitragem? Teve. O gol anulado do time das Laranjeiras foi legal, mas erros acontecem. Isso não tira o mérito do time de Tite, que tem uma consistência tática exemplar. Os jogadores sabem se posicionar dentro de campo e obedecem ao ótimo sistema montado pelo treinador. Tem tudo para levar o título nacional pela sexta vez.

Vasco pequeno

Que me perdoe o torcedor vascaíno, mas o “Gigante da Colina” tem jogado como time pequeno neste Brasileirão. Não marca um gol sequer desde julho e tomou uma sonora goleada de 6 a 0 do Internacional. É lanterna da competição com apenas 13 pontos. Isso é menos que o último colocado da Série B - o Mogi Mirim, com 18 - tem. O rebaixamento é mais que previsível. Resta saber se a dignidade ainda restará nas rodadas derradeiras, pois o respeito já foi...

Publicado originalmente no Jornal Identidade.

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