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Publicado: Sexta-feira, 8 de maio de 2015

Irmãos e amigos, sempre

Irmãos e amigos, sempre

 

 

6º. DOMINGO DA PÁSCOA

10 de maio de 2015 – Liturgia: Ano “B”

Evangelho (João, 15, 9-17)

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“”    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor,  assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.

Eu vos disse isso para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.

Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando.

Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor.

Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.

Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto, e o vosso fruto permaneça.

O que então pedirdes ao meu Pai em meu nome, ele vo-lo concederá.

Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.    “”

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É comum e assim por demais sabido que a linguagem dos evangelhos se socorre da repetição de um mesmo enunciado, variáveis apenas os termos usados. Uma como que notória intenção de frisar muitas das suas verdades.

Esse método tem também o condão de ajudar ao máximo para que as mensagens seja entendidas e... praticadas.

Se mesmo depois de tanta insistência, ainda assim os mortais não se derem por achados, aí a perdição pode ser total e definitiva. A condenação.

Então, na condição de cristãos, é de todo conveniente atender a essa magnífica declaração de amor de Deus, protagonizada por Jesus na condição de também homem que peregrinou por estes chãos. E o faz, como no evangelho de hoje e aqui, insistentemente.

Apesar de tudo isso, se vistos os modos e práticas habituais do homem mundo afora, nos seus relacionamentos, não é possível negar que, mesmo assim, Jesus é muitas vezes um esquecido. O ser humano, chamado às falas para o exercício do amor incondicional e mútuo, finge-se surdo. Este um fato.

De qualquer modo, hoje, mais uma vez e de novo, que surja por meio dessa mesma bondade e carinho das palavras de Jesus, um renovado empenho de coabitação harmoniosa das pessoas entre si.

Se difícil acreditar em sucesso nessa empreitada – na verdade lições de amor mútuo – que a leitura e releitura da breve mas profunda revelação de Jesus, Deus do amor, incentive o esforço de seus filhos para se olharem amistosa e pacientemente, homens e mulheres, como irmãos e amigos sempre.

Que mundo maravilhoso esse, de pessoas irmãos e amigos sempre.

                                                                                                               João Paulo

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