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Publicado: Terça-feira, 14 de junho de 2005

Fazendo Arte em Itu

Neste final de semana minha família e eu passeamos por diversos eventos da cidade. Um deles, o concurso "O que mais amo em Itu", promovido pelo PróTur, dirigido a todas as escolas públicas e privadas, com o intuito de acordar as pessoas para o potencial turístico que a cidade oferece. A exposição e entrega dos prêmios aconteceu no Plaza Shopping Itu, com trabalhos lindos, especialmente as maquetes feitas pelos alunos da EE Cesário Mota.
O segundo evento foi a apresentação da Camerata da Satemec e da Orquestra Sinfônica Jovem de Tatuí, no próprio teatro da Satemec (Sociedade Amigos do Teatro e Escola de Música Eleazar de Carvalho).
O terceiro evento ocorreu no Museu Republicano: a abertura da Exposição Fotográfica "Quando eu Crescer", de Irit Tommasini, com direção artística de Bob Molteni, especialmente dirigida às crianças.
Embora esses três eventos sejam bem diferentes, na verdade eles me mostram algo em comum: empenho, amor e dedicação para fazer uma diferença na história de vida das pessoas. Vejo também o ideal que mora nesses projetos, levado por pessoas que acreditam na arte como expressão e possibilidade de transformação.
No concurso "O que mais amo em Itu", a arte encontrou lugar na representação dos diferentes espaços de Itu, escolhidos pelos alunos, em formato de maquete, texto e desenho. Neste projeto, que teve a coordenação da Maria de Lourdes Sioli (Diretora de Cultura do PróTur) tivemos o ideal de contagiar, de recriar a história e desvendar talentos que, muitas vezes, ficam escondidos dentro da gaveta. O resultado foi fantástico.
Na apresentação da Satemec, comemorando mais um encerramento de ano, as paredes respiravam o intenso calor humano de Miriam Benayoun, presidente da entidade. A Miriam, grande amiga, é um exemplo de coragem e determinação. E a audaciosa proposta da Satemec, de ensino profissionalizante de música para crianças e adolescentes de baixa renda, é hoje uma realidade graças à garra de uma pequena (mas grande) equipe.
No Museu Republicano, humor e alegria invadiram as paredes e estátuas da sala, com cores e frases de crianças sonhando com o "quando crescer". As fotos, ressaltando os diversos aspectos do mundo infantil nas expressões serenas, alegres ou tristes, espelhavam vida em todas as direções.
Foi em apenas um dia, um simples domingo, que pude visitar tudo isso. Vi amigos, aprendi, meus filhos se divertiram. Ouvi histórias das pessoas que participaram desses feitos, que ajudaram a construir, que criaram e recriaram a história com a ajuda da arte - essa arte que permitiu tantos encontros.
É essa a minha maior paixão em Itu: a arte que vejo nos corações de tantas pessoas, presente em suas buscas de realização. A arte que encoraja a seguir em frente (apesar de tantas dificuldades) em nome de causas tão nobres que perduram no tempo. A arte que dá vida, que aponta respostas e que faz arte ... em Itu!
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