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Publicado: Quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Fácil, não?

O futebol transcende na sua importância e, em tempos de agora, com destaque sempre maior e crescente. A presença feminina a comparecer em expressivo número nas arquibancadas, as do Sul e de Minas em especial, confirmam a sedução desse esporte. Assumidamente, uma atração das massas. Ali, nas tardes e noites do futebol, sentam-se lado a lado gente humilde e de classe alta.

Mas... Tem sempre um mas.

Justamente nessa modalidade esportiva, embora único detentor de cinco Copas vencidas com galhardia, estiolou-se o futebol brasileiro, principalmente sob a evidência de daqui se exportarem seus craques.

A tristeza que calou o Maracanã em 1950, quem a viveu nunca mais a esquece.

Ironia pois, que, em pleno 2014, por sediar de novo esse evento maior, sem o desfrute sequer de jogar outra vez no Maracanã, tenha sido batida a equipe   canarinho por retumbantes sete gols contra um dos nossos. O Sr. Scolari, à margem do campo, inclinado e com balanceio de cabeça de cá para lá, com as mãos unidas e em concha, a fazer sinais ininteligíveis aos jogadores perdidos e desorientados no gramado. Sua senhoria descurou da importância de seu trabalho para poucos dias após, tendo dito que se afastaria do futebol até janeiro de 2015, correr para os colos do Grêmio no Sul. Não se sentira em nada abalado, portanto!

A tarefa reconduzida às mãos do Dunga pela CBF, alimenta uma esperançosa expectativa para a seleção nacional. Os pés mais no chão e um bom quilate de modéstia, sem ufanismo.

A Alemanha e Argentina, ainda sob os eflúvios de primeiro e segundo colocados na Copa, encontraram-se. Uma derrota alemã, em seu campo, uma dura refrega pós taça, ainda em data bem próxima da conquista.

Ora, em histórico 11 de outubro corrente, há poucos meses do evento maior do futebol, muito recentemente, o Brasil sobrepuja a Argentina que de sua vez vencera a campeã Alemanha.

Brasil e Argentina se avistaram, portanto, neste 11 memorável, numa terceira edição do Clássico das Américas, vitorioso já nas duas anteriores, com o laurel terceiro também conquistado, em campo os comportados e conscientes pupilos do Dunga.

Perdoe-se a insolência, mas estão “carimbados” os títulos do primeiro e do segundo colocados da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Carimbo afixado pelos argentinos por sobre a campeã germânica e os brasileiros em relação aos vizinhos sul-americanos. Neste caso, o Ninho dos Pássaros por testemunha.

Em Cingapura, e isto no 14 do corrente outubro, imediato pois, vitoriou-se o Brasil sobre os discretos e disciplinados nipônicos, com quatro gols do Neymar Jr.

Eis aí a inteligente diferença de comando. Na Copa do Mundo Neymar teve que carregar o time nas costas.  Em Cingapura, ele ficou solto para mostrar suas habilidades de pés e cabeça, servido e coadjuvado por Tardelli, Kaká e Robinho.

Fácil, não?

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