Elza Marina: campeã dos esportes e solidariedade
Na manhã ensolarada do dia 28 de agosto, o dia do voluntariado, conheci dona Elza Marina Mazzei Adolpho, uma senhora sorridente de 67 anos, condômina do Portal da Concórdia há 24 anos. Dona Elza, cujo pai era jogador de voleibol e a mãe nadadora, não é simplesmente uma atleta: é uma campeã nos esportes e na solidariedade.
Formada em Educação Física na Universidade de São Paulo (USP), pós-graduada em Natação e em Ecologia e Educação Ambiental e dona de mais de 900 medalhas, dona Elza Marina poderia achar que já fez de tudo: já teve academia, lecionou no estado e na ESEF; ensinou de ginástica a sapateado. Mas não parou por aí: treze anos atrás, a atleta começou, na sua casa, um projeto batizado de “Nado Livre”, no qual ensina crianças de 6 a 12 anos não só a nadar, mas também a usar corretamente a Língua Portuguesa, boas maneiras, habilidades esportivas...
“Nesse projeto tive ajuda do Márcio e da Luiza Tosi, que doaram um aquecedor para a piscina, da Império dos Pães, que me ajuda com os lanches para as crianças e a Pet Center, que doa o cloro”, conta D. Elza. “É um projeto muito gratificante!”, confessa. Além disso, ela ajuda as crianças em outros aspectos, doando roupas, sapatos e óculos. “Cerca de 450 crianças já passaram pelo projeto”, orgulha-se. “É muito bom poder ajudar. A gente ajuda e ocupa a cabeça.”
Dona Elza começou a competir na modalidade Master de natação há 17 anos, fazendo maratonas aquáticas. Competiu 12 anos pelo Clube Atlético Paulistano. Hoje, Faz parte do Clube Paineiras do Morumbi, para o qual foi convidada a ser militante.
Suas vitórias na categoria incluem, por exemplo, o mundial Master Games, que esse ano foi realizado na Itália. De lá, dona Elza trouxe 7 medalhas: 2 de ouro, 4 de prata e uma de homenagem especial.
Essa senhora simpática e de bem com a vida deve ser um exemplo pra toda a sociedade: além de batalhar pelos seus sonhos enquanto atleta, ter foco e determinação na sua carreira, ela não deixa de ajudar o próximo.
No dia do voluntariado, dona Elza Marina não poderia ter deixado lição mais positiva: doar um pouco do nosso talento àqueles que precisam faz bem, para quem recebe e, principalmente, para quem faz.