Colunistas

Publicado: Sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Elogio em boca própria...

XXX DOMINGO – TEMPO COMUM

Outubro,  27  -  2013    -    Ano “C”

Evangelho (Lucas, 18, 9-14)

...................................................................................................................................................

“”   Naquele tempo, Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:

“Dois homens subiram ao templo para rezar; um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como esta cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda´. O cobrador de impostos, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!´

Eu vos digo, este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”.  “”

......................................................................................................................................................

A gente pode, num primeiro momento, achar atrevido demais esse fariseu que nem a si próprio conhece. Convencido e orgulhoso.

Entretanto, se for feito um bom exame de consciência, vai-se descobrir quantos não procedem da mesma maneira.

É tendência natural cada um achar-se bem e até superior aos que lhes estão em volta. Ah, como o peito se estufa se alguém  o elogio, ainda que se saiba que nem merecido é.

A humildade é uma das virtudes mais difíceis e diante de um mundo em que todos querem ser melhores mesmo sem méritos, quando não por meios escusos.

Mesmo que se tenha tido a grandeza de reconhecer-se pobre de virtudes e, apesar disso, tiver comportamento igual ao do cobrador de impostos, com certeza vai aprimorar sua vida espiritual.

Diz bem o adágio: elogio em boca própria é vitupério.

                                                                                            João Paulo

Comentários