É a hora
4º. DOMINGO DA QUARESMA – 26.03.2017
Cor roxa ou rósea – Liturgia do Ano “A” de Mateus
Evangelho segundo João, 9, 1-41.
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Tal como na semana passada, ocorrência aliás comum nos dias de preceito durante a Quaresma, o texto dos evangelhos se apresenta bem mais longo, pelo que para atender às normas da coluna se pede que mesmo assim sejam antes vistos e meditados nos seus originais. Não aqui transcritos, pois.
Também como opção se propicia a quem o deseje, utilizar-se de outro trecho,
aquele consubstanciado no capítulo 1, 6-9.13-17,34-38.
De fato o evangelho próprio, o de João 9, 1-41, traz uma extensa narrativa do cego que pedira lhe devolvesse a visão e Jesus assim o fez, para espanto, crítica e repulsa, mesmo assim, da parte dos fariseus.
Jesus fizera lama com a saliva e terra colhida do chão e esfregara-lhe ao cego os olhos e mandou que os lavasse na piscina de Siloé.
Ficou curado.
Compreende-se tal reação negativa no tocante à surpresa; mas não se a justifica, essa dureza do coração descrente dos invejosos do Mestre, em negar até as evidências de um verdadeiro milagre.
Procedimento imediato sempre e até os dias de hoje da parte de muitos de nós todos que fazemos ouvidos moucos à verdade e a prática do bem.
Mas as comunidades, o povo cristão, os afeitos talvez a crenças outras, a todos indistintamente ocorre anualmente o período da Quaresma.
Dias de reflexão e de tomada de decisão a quantos disso necessitem e de pedido de firmeza e continuidade a quem se abebera de há muito das chuvas de graças, em todos os tempos.
É a hora.
João Paulo