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Publicado: Terça-feira, 4 de setembro de 2018

Dona Ana Teixeira: Mais Uma Amiga no Céu

Crédito: Internet Dona Ana Teixeira: Mais Uma Amiga no Céu
Estou certo de que ganhamos mais uma intercessora diante de Deus.

Há uma semana partiu para o Céu a querida Dona Ana Teixeira, muito conhecida nas redondezas do bairro Vila Nova, em Itu, uma vez que residia na Praça Almeida Jr. e por muitos anos frequentou a comunidade Nossa Senhora das Mercês (Conventinho).

Das nove décadas de sua vida, ficam gravadas em nossa memória a sua perseverança e coragem. Mulher e negra, foi exemplo de trabalho honesto e boa vontade. São notórias a sua simpatia e religiosidade, bem como sua preocupação com os outros.

Falo por mim: eu fui “vítima” direta das preocupações e atenções de Dona Ana. Desde que nos conhecemos ela sempre rezou por mim, sempre tinha um sorriso, um abraço e palavras de incentivo. Assim ela procedeu também em relação a muitas outras pessoas.

Dona Ana parecia, nos últimos anos, aquela avozinha querida e açucarada que todos querem acolher no coração. Passava seus dias em casa, quase sem sair, cuidando de pequenos afazeres domésticos que a saúde ainda lhe permitia. Boa parte do tempo passava rezando. Gostava de assistir missas e rezar o terço junto à televisão e todos os sábados recebia o sacramento da Eucaristia em casa, com muita piedade e devoção.

Os que tiveram a felicidade de conhecê-la obviamente ficamos tristes pela perda de sua companhia. As pessoas realmente boas e legais estão ficando raras neste planeta. Mas a fé nos consola, pois sabemos no que acreditamos: ela foi acolhida por Deus na eternidade. Ao receber a notícia do seu passamento, pensei: “Se Dona Ana já ajudava e rezava por tanta gente aqui, nesta terra, imagine agora, que ela está lá no Céu?”.

Dona Ana vai encontrar na eternidade toda a paz, alegria e descanso que merece. Porém, conhecendo-a como eu a conheço, estou certo de que ela não ficará parada, mas permanecerá intercedendo por nós junto a Deus e assim nos ajudando no que puder.

Obrigadíssimo por tudo, Dona Ana! Até um dia! Abraços saléticos!

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