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Publicado: Sábado, 28 de maio de 2016

Dom incomensurável, a fé

Dom incomensurável, a fé

 

 

9º. DOMINGO do TEMPO COMUM

29.05.2016 –  Ano “C” de Lucas

Evangelho (Lucas, 7, 1-10)

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“”    Naquele tempo, quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum.

Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte. O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.

Chegando aonde Jesus estava, pediram-lhe com insistência:

“O oficial merece que lhe faças este favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.

Então, Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:

“Senhor não te incomodes, pois não sou digno de entreis em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado.

Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem as minhas ordens.

Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai: e a outro: ‘Vem!’, ele vem. E ao meu empregado: ‘Faze isto!’ ele o faz”.

Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.

Virou-se para a multidão que o seguia e disse:

“Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.

Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.

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Sejam elevadas até Deus Nosso Senhor, na pessoa de Jesus Cristo, orações sem fim pelo dom da fé e para que, cada vez mais, todos possam confiar e saber esperar a hora de as graças acontecerem.

Jesus deixou isso bem claro neste evangelho de Lucas.

Lição seja também tirada no comportamento do oficial, ele, sem assumir as pegadas de Jesus, mas evidentemente a acreditar no poder do Mestre, ainda que o fizesse de maneira reservada. Claro que terá sido influenciado pelo que sabia do Nazareno, animava essa crença no coração, impedido embora de se manifestar.

No momento crucial de ter visto em Jesus uma certeza de cura, não titubeou. Além disso, porque o amigo viera a óbito antes de seus subordinados chegarem com Jesus, não se revolta. Pelo contrário, mostra compreensão e a mais profunda humildade, ao dizer-se não digno de que Jesus adentrasse sua casa.

Erra-se muito frequentemente – um difícil aprendizado esse – ao se condicionar ou prometer algo se este ou aquele pedido for atendido. O uso está consagrado e por isso se diz que aqui e ali os fiéis cuidam de cumprir promessas por algo alcançado. Costume na verdade enraizado.

Na sabedoria e com humildade, num sentimento deveras cristão, há que se pedir e que se o faça confiantemente.

Deus proverá.

                                                          João Paulo

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