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Publicado: Quarta-feira, 21 de junho de 2017

Dever de todos

11º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

18.06.2017 – Liturgia: Ano “A” de Mateus

Evangelho (Mateus,  9,36-10,8)

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“”    Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor.

Então disse a seus discípulos:

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”

Jesus chamou os doze apóstolos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade.

Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão: Tiago, filho de Zebedeu,, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, o filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.

Jesus enviou esses doze com as seguintes recomendações:

“Não deveis ir aonde moram os pagãos nem entrar nas cidades dos samaritanos!

Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel!

Em vosso caminho, anunciai: ´O reino dos céus está próximo´.

Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”    “”

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Nos evangelhos, na totalidade de suas passagens, é fácil deduzir que, ao mesmo tempo em que Jesus nomeia e confere poderes e missão aos apóstolos, coube aos discípulos propagar a lei nova do amor pleno. Trabalho específico deles.

Em tempos de agora, neste mundo moderno, continuadores das divulgações dos apóstolos, seriam os padres e frades das mais diversas definições, Sua Santidade no comando, o Pedro de hoje.

Se lidas, porém, com mais atenção, as páginas do Novo Testamento, se constata que os apóstolos disseminaram a doutrina e um sem número de seguidores incorporaram a doutrina e foram auxiliares empenhados na expansão das lições do Mestre.

Quer parecer por aí que existe sim um trabalho elogiável dos cristãos de hoje, que vão além na sua espiritualidade e se lançam ao trabalho, em admirável apostolado.

Sim, percebe-se.

Cabe no entanto um reparo no que tange ao número de católicos, extraordinariamente superior, que se limitam a frequentar os atos de piedade e missas de preceito. E isso não é tudo.

É deveras enorme a parcela de pessoas, humildes e nem tanto outras, que se tornam presas fáceis do empenho catalisador de outros credos, esses de origem e cunho não cristãos. Credos meramente arrecadadores, a oferecer milagres como se fossem batatas que se adquirem nas feiras. Como também com acenos de enriquecimento material, pessoal e familiar.

Respeitáveis, sem dúvida, Igrejas outras, de origem igualmente cristã e que efetivamente buscam seguir a linha de Jesus Cristo, Nosso Senhor. E o fazem com enlevo e todo respeito.

Resta então neste domingo, debruçarmo-nos sobre nós próprios para se verificar em que ponto nos situamos, como consequência do convite e da atribuição vinda de Jesus, para o apostolado, no melhor sentido da palavra.

Em síntese, de fato, apostolicidade se impõe como missão de todos.

 

                                                                             João Paulo         

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